Opinião

Exposições no gnration em Braga, Carpintarias de São Lázaro em Lisboa, no Convento São Francisco em Coimbra, na Biblioteca Municipal Manuel da Fonseca em Santiago do Cacém e no Espaço+ em Aljezur.

Trump parece ser mais ameaçador nas questões chinesa e do Médio Oriente, mas a política externa do Partido Democrático não lhe fica atrás em agressividade e irresponsabilidade.

O julgamento do caso BES, que se inicia dez anos após o início dos trabalhos da Comissão de Inquérito, vem relembrar várias das questões levantadas ao longo dos trabalhos dessa comissão e algumas merecem uma reflexão também política, para lá da judicial.

O campeonato do disparate começou com o ministro Pinto Luz e as atoardas a que nos vai habituando: «Para nós há algo que é óbvio: se a RENFE se prepara para operar em Portugal, a CP também tem de se preparar para operar em Espanha. É assim num mercado aberto, é assim numa CP com ambição.»

Num modelo económico exclusivamente preocupado em garantir a nossa qualidade de vida e a democratização do espaço público, tudo isto seria a natural evolução e renovação das sociedades. Mas no capitalismo foi apenas uma oportunidade para sugar os sinais de vida e de humanidade que lhe resistem.

Clara Ferreira Alves é o espelho da classe comentadeira na comunicação social dominada: arrogante, contundente, ignorante. E completamente alinhada com a ideologia dominante.

É errado o caminho que está a ser seguido por este governo, que acentua as políticas de desvalorização dos serviços públicos do governo anterior. A defesa da gestão pública destes setores é o caminho.

Lisboa precisa de se libertar desta gente. Desta gente toda igual, toda liberal, quer se mascarem de esquerda ou se assumam de direita, que destroem a cidade para a colocar ao serviço do capital. 

A manifestação do passado dia 23 de outubro confirmou, para quem tivesse dúvidas, que os investigadores não estão dispostos a suportar mais um ciclo de precariedade.

Quando se desvalorizam os trabalhadores que desenvolvem investigação nas áreas da saúde, da tecnologia, do ambiente, dos transportes, da educação, da cultura, da história e património, todo um país fica refém das soluções encontradas (e vendidas) por outros.

É apenas uma ilusão, pois não só esta medida não promove uma real defesa dos direitos da população, como ainda perpetua a desigualdade de oportunidades já existente. 

É preciso reafirmar que a injustiça do sistema em que vivemos não está na corrupção, esta não é mais que um prolongamento por outros meios da desigualdade total das nossas sociedades.

Vivemos numa história contrafactual, não porque haja muitos passados, mas porque este é um campo de luta em que a direita hegemónica pretende criar uma realidade alternativa.

Foi a acompanhar o que acontece no mundo do futebol que me fui apercebendo de coisas que acontecem no mundo.

O esforço é evidente: recuperar o conceito, um pouco «queimado» pela prática, para poder voltar a insistir na necessidade de novas parcerias público-privado.

Exposições de cerâmica em Alcobaça, de Zacky Santos no Seixal, fotografias de Antonio Uriel no Porto e pinturas de Victor Costa em Gondomar.

Desde os graves incêndios de 2017 que o país foi convencido que a trágica situação vivida nesse ano, tanto em junho como em outubro, não voltaria a repetir-se. 

Parece-me fácil de prever que rapidamente teremos boas notícias sobre os CTT. E só isso, notícias. Porque vamos continuar a receber o correio azul em mais tempo e com menor fiabilidade do que recebíamos o correio normal antes da privatização.

A frente de luta é o árduo trabalho de redefinir políticas culturais porque, como afirmou Camus, «tudo o que degrada a cultura encurta o caminho para a servidão». Nesse quadro há a obrigação política, social e cultural de resistir.

Em Portugal, durante décadas, os intelectuais foram submetidos à invisibilidade por força da repressão do fascismo. Censurados, presos e alguns assassinados, com a exceção de corajosas publicações, o espaço para a livre reflexão e debate de ideias não existia.

Um presidente de Câmara não pode atribuir poderes ou reconhecer competências que a lei expressamente não permite, caso contrário pode ser responsabilizado por abuso de poder.

O facto de um navio da marinha de comércio estar envolvido numa situação politicamente inaceitável remete-nos para a utilização da bandeira nacional em navios que não são minimamente portugueses e que prosseguem objetivos estratégicos que nada têm a ver com o nosso País.   

Os avanços das ciências e das tecnologias, com evidentes conquistas para a Humanidade, têm evoluído ao serviço dos interesses e dos negócios do capital, perdendo-se pouco a pouco a vertente humana e social.

Do contexto gerado há três situações desastrosas que se assinalam: o sofrimento e dizimação do povo palestiniano, um crescente antissemitismo israelita e o alastramento de uma guerra generalizada pelo Médio Oriente. 

Não houve proposta da Lufthansa. Não houve avaliação independente da companhia, que a avaliou em mil milhões de euros. Mas, se tivesse havido, alterava a realidade contabilística da empresa? Claro que não. É tudo ilusionismo.

Em Passagem ou a Meio Caminho, rapidamente percebemos que a revolução não será filmada porque terá de ser vivida, parafraseando com alguns retoques uma canção do músico americano Gil Scott-Heron. É uma liberdade parecida e tão justa como a que encontramos neste filme de Silva Melo.

A solução mais lógica – ter reduzido a retenção na fonte a partir de Agosto, com os mesmos valores, até à normal nova alteração em Janeiro, teria o mesmo efeito líquido, mas não teria o mesmo impacto.

Para além de dar conta dum conjunto de acções e lutas no distrito de Santarém, durante a ditadura fascista, este texto pretende relevar a importância da preservação da memória histórica para a continuidade das lutas do presente.  

A tão aguardada encíclica do «cardeal» Draghi não acrescenta nada ao credo neoliberal, apesar dos elogios de várias eminências social-democratas, que vão ao ponto de vislumbrar no relatório o fim da austeridade.

O sionismo real, fascista, ferozmente racista e segregacionista, que tem no horizonte a expulsão de todos os palestinianos, tomou o poder ao longo das décadas mais recentes e aí pretende ficar eternamente «por vontade de Deus».

Salva-se a «complementaridade» da grande privada. Dos grandes accionistas. A única saída. Ajuda quem pode. Quem cresce. O abraço do urso. O outro «SNS». O «Sistema» Nacional de Saúde. As mesmas letras, cheias de engano. 

Ora, como se chama a alguém que compra uma empresa sem investir um tostão, que desenvolve um plano de investimentos sem arriscar um tostão e onde todo o risco está colocado sobre o país e os trabalhadores da TAP?

Como seria a cobertura jornalística se o espaço da Quinta da Atalaia estivesse vazio de gente? Se nas suas ruas e plateias estivessem apenas dezenas de cidadãos e cidadãs?

Com uma licença de maternidade curta e nem sempre aplicada a todas as mães, o retorno precoce ao trabalho é uma realidade em Portugal, ao contrário dos países do norte da Europa.

O conceito só não assenta que nem uma luva na classe política ocidental porque esta aperfeiçoou-o, transformou essa desconexão numa outra e paralela realidade na qual tenta convencer-nos a viver, nem que seja à força ou insistindo em truques de ilusionismo, manipulando os nossos cérebros.

Como sempre, desde que os concertos sinfónicos marcam a abertura da Festa no seu palco principal, a Orquestra Sinfonietta de Lisboa executou com o rigor e o brilhantismo que lhe são reconhecidos o programa musical deste ano.

A TAP é uma empresa estratégica que para além de constituir o maior exportador nacional de serviços, com vendas acima dos 3 milhões de euros, acaba por ser um instrumento da nossa soberania, num país com 11 ilhas atlânticas e importantes comunidades emigrantes em todos os continentes.

O SNS contratou em 2022 perto de 5,7 milhões de horas através da prestação de serviço de «tarefeiros». Número que subiu em 2023 para 6 milhões, dos quais 4,9 milhões são trabalho de médicos. 

Ao longo de décadas assistiu-se ao processo de desertificação do interior do país, mas quando se fecharam estaleiros e minas, escolas e maternidades, entre tantas outras patifarias, sacudiu-se os ombros com pragmatismo e a desculpa de que é a evolução inevitável do mundo.

Os comentadores pairam sobre nós fazendo o papel de missionários que recomendam com uma paciente mas firme veemência o que devemos pensar, como devemos agir, mesmo que os factos apontem, com a sua maldosa lógica, em sentido diferente ou até contrário.

Num momento em que o SNS está em ruptura, dada a apetência do Chega para navegar na espuma dos dias, seria de esperar que este seria um tema instrumentalizado, mas não está a ser. Não o é porque o Governo está a fazer o que o Chega queria fazer e quem o financia gosta. 

Todos os referidos incêndios são a resultante natural de acumulados erros na gestão da floresta, enquanto face mais visível de opções erradas e da falta de uma política pública de ordenamento do território em toda a Região Autónoma.

Os Estados Unidos, apesar de declarações ocasionais sobre a retenção de armas, armaram Israel de forma consistente durante esta guerra genocida. Desde 1948, forneceram 130 mil milhões de dólares americanos em armas para Israel.