Opinião

Embora Connolly tenha afirmado que representará todo o país, ela será principalmente a voz da classe trabalhadora e dos oprimidos – não dos proprietários e banqueiros irlandeses.

Embora Connolly tenha afirmado que representará todo o país, ela será principalmente a voz da classe trabalhadora e dos oprimidos – não dos proprietários e banqueiros irlandeses.

Para onde caminha o Montenegrismo, por onde se distrai a nossa atenção, que tipo de necessidade temos para construir alternativa. 

A resposta à pergunta acima colocada exige alguma introdução à matéria que está aqui a ser abordada.

Exposições de Flávia Vieira no CAV, em Coimbra, e de Francisca Martins na Imargem Galeria, em Almada, Festival Periphera 2025, nos Capuchos e Trafaria, e BIG – Bienal de Ilustração de Guimarães.

A extrema-direita precisa de inimigos imaginários. A economia precisa de trabalhadores reais. É tempo de escolher: ou seguimos o caminho do populismo ou valorizamos quem todos os dias faz o país andar para a frente. 

A extrema-direita, que domina e intoxica o debate público adubada pela comunicação social e pelo algoritmo, utiliza sempre o mesmo guião. Semeia o caos, ficciona realidades alternativas ou distorce problemas reais, cria papões e bodes expiatórios.

A decisão é tão grave, e tão potenciadora de perturbar o normal funcionamento dos aeroportos afectados, que vem acompanhada de uma recomendação, aceite pelo governo, de só se efectivar daqui a um ano.

Se Trump pretende ser um candidato sério para o Prémio Nobel da Paz terá de tomar a iniciativa de, no seu mandato, eliminar o belicismo e combater a política armamentista que tem seguido até agora.

É a entidade sionista que ocupa a Palestina e não ao contrário. Sem ter isso em mente, perde-se de vista o essencial da questão do conflito. 

Em vez de um avanço civilizacional, esta revolução digital ameaça reforçar o poder do capital e fragilizar a democracia.

De 21 para 25, a crise na habitação agravou-se. Embora a parte maior da resposta ao problema resida na esfera do Governo, as câmaras têm uma palavra a dizer. O BE, que não defende as PPP, integra agora uma coligação que as defende para a habitação.

A escola apresenta-se como neutra e meritocrática, mas, na prática, favorece quem já possui capital cultural. O sucesso, portanto, é menos fruto do esforço individual do que da origem social.

Se uma empresa pública quer comprar um parafuso para um comboio, tem que encostar o comboio até ter o visto prévio do Tribunal de Contas e o acordo da tutela. Já a continuação do pagamento anual de mil milhões de euros a empresas privadas é negociado sem um verdadeiro controlo democrático.

A Festa da Ilustração em Setúbal, «Ver/Olhar – Pinturas Recentes» de Jaime Silva na Casa Manuel Guimarães, «Drive In Arte» no Seixal e «João Onofre, 7 Semanas, 7 Obras+2» no Pavilhão Julião Sarmento.

A difusão do neofascismo, mais puro e duro ou mais difuso, está a marcar o nosso tempo e com ele a alargar a imparável mancha das banalidades estereotipadas e quotidianas, das falsas notícias instituídas como norma, com o truque de se apresentarem como anti-sistema.

O momento é de afirmação de que a alternativa existe, de que a esquerda não morreu e de que é o profundo conhecimento da realidade e a coragem de a enfrentar, exatamente onde ela possa parecer contrária aos interesses de quem tem o poder, que marcarão a diferença para o futuro.

Aqueles que hoje dizem que em Lisboa só se pode votar A ou B, são os mesmos que amanhã te dirão que a maioria está de acordo com a forma como a cidade é gerida, pois votou A ou B. 

O exercício de desonestidade de João Costa precisa de um pequeno truque inicial que é a sua trave-mestra: no seu texto, a cidade de Lisboa foi inaugurada em 2021, quando foi ungido de poder absoluto o rei Carlos Moedas.

O objectivo principal do Ocidente foi criar manobras de propaganda e dilatórias, e tentar neutralizar a solidariedade cada vez mais forte com o povo da Palestina. Esta não pode esmorecer, porque se nos fiarmos nas promessas e decisões dos nossos governos, a maior vítima continuará a ser o povo palestiniano.

A história do desporto é, também, a história da luta de classes. As competições desportivas de massas foram sempre um território de conflitos sociais e, por isso mesmo, um palco inevitável para a afirmação inequívoca das comunidades.

As medidas do Governo são uma opção ideológica clara de classe, ao serviço da reprodução dos interesses da especulação imobiliária, da banca, dos grandes grupos do complexo turístico-imobiliário-financeiro e de quem lucra com a crise da habitação.

A tese é que só com o 25 de Novembro de 1975 se realizaram eleições «livres e democráticas». Mas não é verdade. E não se trata sequer de uma questão de opinião. É um facto, daqueles que se pode fingir ignorar, mas não negar a existência.

Fingirão estar acima da política, mas isso apenas desiludirá as pessoas com a democracia e mergulhará o país numa crise de longo prazo. Uma nova primeira-ministra não resolverá os problemas do Nepal.

Netanyahu pertence àquela classe de políticos «fora da lei» para quem a Carta das Nações Unidas, o direito internacional, a democracia e os direitos humanos são letra morta. É com base neste postulado que considerou o secretário-geral da ONU persona non grata no Estado de Israel. 

O que nenhum Estado da União Europeia fez, e muito menos a sua triste Comissão, foi protestar ou retaliar uma medida unilateral dos EUA que é tão claramente dirigida contra a sua economia.

A Amadora foi o primeiro município criado após o 25 de Abril de 1974. Quem não conhece a nossa história acha que vem aqui apenas para «limpar». Mas cuidado: podem acabar como lixo das suas supostas limpezas.

Se a preocupação dos nossos governos fosse outra, equivalente à que nós sentimos, há muito que as acções genocidas sionistas teriam sido travadas e existiria o Estado viável a que os palestinianos têm direito.

Rogério Ribeiro no Museu do Neorrealismo, Carla Filipe na Fundação Carmona e Costa, Pedro Cabrita Reis em Monsaraz e em Reguengos de Monsaraz e Noé Sendas no Centro Cultural de Lagos.

O caso do cartel da banca, agora perdoado das coimas que devia pagar por se ter provado a prática de cartelização e combinação de preços, é bastante ilustrativo de como o Estado se coloca, em diversos momentos e de variadas formas, ao serviço dos grandes grupos económicos. 

De há muito que os lisboetas se habituaram a ver a situação degradante das escadas rolantes e elevadores do Metropolitano de Lisboa. O que não suspeitavam é que uma degradação similar pudesse estar a acontecer nos elevadores da Carris. Até à tragédia de ontem.

A administração norte-americana acusou Nicolás Maduro de ser o líder do Cartel de los Soles, uma fantasia criada para justificar mais uma agressão à Venezuela com um único objectivo: as maiores reservas de petróleo do mundo.

Este A Economia Política do Antifascismo, que será apresentado na Festa do Avante!, traz-nos um sinal de esperança e convoca-nos para um combate, oferecendo uma base substantiva e um discurso humanista a que dificilmente podemos ser alheios.

No essencial, a estratégia portuária 2025-2035 é o recompilar de projectos que se arrastam, de intenções vagas e da renovação de concessões, exagerando todas os impactos expectáveis. É, basicamente, propaganda para as autárquicas.

Será preciso dizer algo de novo sobre os incêndios florestais deste Verão de 2025, dizer algo que não tenha já sido dito a propósito de outros verões de fogo na floresta portuguesa?

A Cova da Moura é a prova viva de que o progresso só acontece quando o povo resiste e constrói com as suas próprias mãos. Não aceitaremos que Suzana Garcia, nem os fundos imobiliários, nem qualquer projeto reacionário apaguem a nossa história e a nossa presença.

A preocupação dos professores pelo fim do Plano Nacional de Leitura é justa, mas não surpreendeu ninguém. A destruição da escola pública, a desvalorização da cultura, do seu elemento emancipador, tem sido alvo de fortes ataques há décadas.

É uma política criminosa, um verdadeiro genocídio social do mundo rural, que se traduz na destruição anual de milhares de hectares, no empobrecimento das populações e na perda irreversível do nosso património natural.

Assistiremos aos desfiles festivos dos membros da classe política governante para pedinchar votos até em lugares de que nem querem saber os nomes, prometendo para ontem a solução dos problemas dos incêndios, ao mesmo tempo que se vangloriam da abolição de cobranças que já nem existem.