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|caderno reivindicativo

Sonae: um CEO vale mais do que 82 trabalhadores?

Se Cláudia Azevedo, directora-executiva da Sonae, recebe mais do que 82 trabalhadores do Continente juntos, como é que «não há dinheiro para aumentar salários»? Caderno Reivindicativo do CESP/CGTP já foi entregue.

Créditos / visao.sapo.pt

Olhando para os números, o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN) não podia tirar outra conclusão: na grande distribuição, há muito dinheiro para aumentar salários. A situação é transversal ao sector, a directora-executiva da Sonae, Cláudia Azevedo, recebe mais do que 82 trabalhadores do Continente e Pedro Soares dos Santos, CEO da Jerónimo Martins, ganha mais do que 186 trabalhadores do Pingo Doce juntos.

Por isso mesmo, delegados e dirigentes sindicais do CESP entregaram ontem, 8 de Novembro, um Caderno Reivindicativo na Sonae que defende aumentos salariais de 15% (ou um mínimo de 150 euros), um subsídio de alimentação de 10 euros ao dia, o pagamento de um acréscimo por trabalho nocturno a partir das 20h e um subsídio para o trabalho com temperaturas controladas, no valor de 15% do salário.

Os trabalhadores exigem também a redução do horário de trabalho para as 35 horas semanais, «sem perder salário», os 25 dias úteis de férias para todos e o encerramento das lojas aos Domingos e Feriados. Sobre as carreiras na Sonae, os funcionárias das várias empresa do grupo consideram imperioso garantir que os operadores de Armazém/Loja são promovidos automaticamente para a categoria de Operador Principal e os trabalhadores da Wells são integrados na carreira de Técnico.

«Todos os trabalhadores com vínculos precários enquanto exercem funções de carácter permanente têm de passar a efectivos, com contratos sem termo», defendem os sindicalistas do CESP. Para além disso, é indispensável «a contratação de mais trabalhadores, em número ajustado às reais necessidades das lojas e armazéns, garantindo pelo menos um trabalhador por balcão de atendimento».

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