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Caderno Reivindicativo da Auchan exige o «fim da precariedade»

Ouvidos os trabalhadores da Auchan, os delegados sindicais do CESP/CGTP avançaram com uma proposta reivindicativa que exige, para 2024, um aumento de 150 euros e a contratação dos empregados de limpeza necessários.

Créditos / CGTP-IN

O Caderno Reivindicativo da Auchan para 2024 expressa as «principais preocupações e exigências» dos trabalhadores desta empresa da grande distribuição que, a concluir o processo de compra do Minipreço, se afirmará como uma das maiores do sector em Portugal. Essa relevância no panorama económico português não a impede de, no entanto, lucrar à custa da precariedade e dos baixos salários.

A Auchan, de resto, não tem pudor em expôr publicamente o seu modelo de negócio, que tem a exploração dos seus trabalhadores por base. Em Janeiro de 2023, a empresa despediu os trabalhadores das limpezas e obrigou os restantes a assumir essas tarefas, reduzindo o número de funcionários necessários para manter os supermercados em funcionamento. Oito trabalhadores da MyAuchan Amadora que se recusaram a substituir os despedidos foram alvo de forte repressão.

Passa por aqui uma das principais reivindicações dos trabalhadores: «contratação de trabalhadores a tempo completo para o serviço de limpeza nas lojas MyAuchan» e a contratação de mais trabalhadores em geral, para dar resposta às reais necessidades de cada loja. Para acabar com a precariedade na Auchan, tem de acabar também «o recurso a trabalhadores de empresas de trabalho temporário a prestar trabalho permanente», refere o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN), passando-os a «contratos efectivos».

Em termos salariais, as exigências dos trabalhadores passam por um «aumento mínimo dos salários em 15% (num mínimo de 150 euros/mês) para todos», um «subsídio de alimentação de 10 euros por dia e o pagamento do acréscimo por trabalho nocturno a partir das 20h. É de salientar que a empresa vai dispender mais de 155 milhões de euros na compra do Minipreço.

O Caderno Reivindicativo pede ainda a redução do horário de trabalho para as 35 horas semanais, sem redução de salário, o encerramento das lojas aos Domingos e Feriados (dando continuidade a uma das lutas dos trabalhadores da grande distribuição em 2023) e a atribuição de 25 dias úteis de férias para todos.

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