Opinião

Na balança temos uma escolha inviável e uma escolha com futuro. Porque é que ainda há dúvidas? A resposta é simples. 

Relembro que a luta pelo Sindicalismo na PSP foi o primeiro e o mais relevante processo reivindicativo por um direito democrático em plena Estado de Direito Democrático.

Por esta altura, todos os anos, as mais prestigiadas revistas do mundo  escolhem a sua figura do ano, que nunca somos nós. Por isso, regresso à elaboração de uma lista de acontecimentos que marcaram o ano deste protagonista coletivo que somos nós.

O isolamento ferroviário de Portugal face à Europa está a ficar cada vez maior, e não é por causa da bitola. É pela falta de investimento e de comboios, pela falta de apoio e de objectivos ambiciosos para a CP.

A soberania diminuiu, os trabalhadores desempregados sofrem, mas, dizem, estamos mais verdes.

Exposições «Habitar», da Malvada Associação, em Évora e Porto, coletiva «Quando os Pássaros Caem – o futuro é hoje» em Mirandela, «Pavia Meu Amor», de Bruno Réquillart, em Pavia e «Lugar Cativo» no Porto.

O Novo Aeroporto de Lisboa em Alcochete não interessa aos accionistas da Vinci. Esta é a questão central desde 2013 e vai continuar a ser, pois não será uma Comissão Técnica Independente a fazer mudar os interesses dos accionistas.

O Presidente da TAP quer a companhia gerida sem «entraves administrativos» e pede para o Estado deixar de levantar entraves às Empresas Públicas.

Há que renegar a herança de Kissinger e construir uma democracia autêntica. A caricatura em vigor atingiu o prazo de validade, tal como o criminoso de guerra que contribuiu decisivamente para impô-la.

As operações de proteção e socorro são assumidas pelos organismos, serviços e entidades, de nível nacional, regional e municipal, com a missão de proteger as pessoas, os animais, o ambiente e os bens em perigo.

O consenso de que a ditadura cometeu genocídio é a base fundacional da democracia argentina. O que se pode, então, esperar da destruição desse consenso?

Com forma e conteúdo diferentes, Slow J e Prétu brindaram-nos, cada um, com álbuns (Afro Fado e Xei di Kor) que afirmam a sua identidade cultural, confirmando a heterogeneidade da música portuguesa. Ambos carregam uma forte afirmação cultural: a herança das suas raízes africanas. 

Nos jardins infantis, em cada Primavera, são cravos de Abril que as crianças desenham. Cravos vermelhos e o caule verde, as cores da nossa bandeira. Nunca se viu uma criança desenhar um cravo murcho.

O genocídio busca conquistar definitivamente a Faixa de Gaza para controlar a costa palestina e assim poder gerir os recursos e, por conseguinte, os canais comerciais.

O Tribunal de Contas Europeu manifestou, de forma clara, uma grande preocupação sobre o que considera serem despesas orçamentadas sem estarem salvaguardadas as receitas necessárias para a sua cobertura.

Em Portugal, os apoios públicos (e da gestora aeroportuária) têm a Ryanair como destinatário privilegiado e não as empresas públicas nacionais.

Os projectos para a consumação da limpeza étnica da Faixa de Gaza já em andamento traduzem a maneira de pensar e de viver o sionismo tal como é praticado em Israel, posicionando-se acima da lei como um dom natural.

A limpeza étnica é indissociável da existência, expansão e afirmação do Estado sionista. Ou seja, o terrorismo é um princípio existencial de Israel.

Uma situação que é de hoje, de ontem, de todos os dias se recuarmos até 1947/48. Qualquer fuga em massa de palestinianos resultante de acções militares terroristas do aparelho sionista tem sentido único, o de ida.

Sara Tavares é um ente querido, uma de nós que parte demasiado cedo deixando a sensação que não a abraçámos o suficiente, que não fomos suficientes no agradecimento pela sua imensa coragem e alegria.

A IL propõe-se vencer «as dificuldades burocráticas que afectam a competitividade e o investimento», acabando com a derrama estadual, um mecanismo que, na prática, impõe alguma progressividade às taxas de IRC e se aplica sobre o lucro tributável das maiores empresas.

A guerra Israel/Hamas transformou-se já no conflito Israel/Palestinianos e inscreve-se como o acontecimento que no presente mais tem abalado o mundo, pela sua violência, crueldade e desumanidade.

A notícia da TVI, repetida acriticamente, de que a construção do Novo Aeroporto de Lisboa no Campo de Tiro de Alcochete implicava o abate de 250 000 sobreiros é falsa.

As mortes de civis em Gaza, que já são escandalosamente altas devido ao bombardeamento descontrolado de Israel, serão inimagináveis durante a guerra terrestre. 

Já foi dito que os Estados Unidos não têm 50 estados, mas 51; o quinquagésimo primeiro é Israel, encravado no Médio Oriente.

A classe política israelita parece estar a utilizar o conflito que começou em 7 de outubro como pretexto para fazer o que planeou fazer durante décadas, ou seja, apagar os palestinos da Palestina histórica e apagar a nação palestina como uma entidade.

A liderança do Labour mostrou-se incapaz de reconhecer a necessidade de um cessar-fogo imediato diante da evidência da barbárie em Gaza.

É crucial que o poder governativo reconheça a importância de apoiar as associações desportivas, não apenas financeiramente, mas também na manutenção das suas instalações.

Bloqueados pela indignação, face ao terror vivido pelas vítimas da barbárie, raramente nos apercebemos da atuação dos agentes de socorro, em plenos teatros de guerra. 

Quando pensávamos que organizações que se dedicam à procura da paz não seriam atiradas para a lama formada por vários agentes ocidentais, eis que o inofensivo Guterres passa a ser alvo destas dinâmicas censórias.

Pais e outros familiares começaram a escrever o nome nas mãos e nos braços das suas crianças para poderem ser identificadas depois de abatidas pela «única democracia do Médio Oriente», protegida pelo «exército mais moral do mundo».

III Bienal da Ardósia de Valongo/Fernando Lanhas e exposições de Eduardo Palaio no Seixal, Eduardo Teixeira de Sousa na Maia e Inês Pargana em Espinho.

A mecânica da liberalização: onde a oferta pode gerar lucros, ela é colocada a gerar lucros; onde não tem essa possibilidade é abandonada e o Estado chamado a subsidiar a oferta, até ela gerar lucros.

Em pleno séc. XXI, numa altura em que o valor e o respeito pela dignidade humana se acentuam, a vida de um civil sujeito a ser morto aleatoriamente em guerra vale, no mínimo, tanto quanto a de um refém.

Acentua-se nos media dominantes a campanha para normalizar a aceitação passiva de mais produção de transporte ferroviário por operadoras estrangeiras no nosso país.

A realidade histórica demonstra que as lutas reivindicativas de natureza social ou política, quando impregnadas do fator religioso, estão sempre votadas ao insucesso. 

As PPP não passarão a dar lucro. A questão é que, ao terminarem os contratos de concessão, os resultados positivos da gestão das auto-estradas passam do privado para o Estado

A decisão do Tribunal de Justiça da União Europeia representou um grande revés para o combate ao branqueamento de capitais, mas também para a luta contra a corrupção, a fraude fiscal e outros crimes de colarinho branco.

Importa incentivar os cidadãos a exercerem os seus direitos e escrutinar as entidades que têm por obrigação dar execução às leis que produzem e aprovam, em nome dos portugueses.