Os resultados muito positivos anunciados pela TAP-Transportes Aéreos Portugueses S.A., 177 milhões de resultados líquidos, num momento em que é 100% pública, são os melhores de sempre da sua já longa história, e derrotam, mais uma vez, as teses instigadas pela direita e alimentadas pelo PS e pela comunicação social, durante anos a fio, sobre a empresa, o Grupo TAP e o Sector Público Empresarial.
Ao contrário da lenda negra criada ao longo dos anos, a TAP SA teve resultados líquidos positivos na maior parte dos seus anos de vida. Mas o valor de resultados positivos de 2023 é recorde, como é recorde o valor de vendas, superior a 4 mil milhões, uma grande parte vendas no estrangeiro e, como tal, contando para as exportações do país.
Estes resultados apresentados pela empresa, ocorrem num ano – 2023 – em que a TAP enfrentou o ataque, a pressão e a chantagem sobre a empresa e sobre os seus trabalhadores, incluindo com a instrumentalização da Assembleia da República ao serviço da privatização e do capital estrangeiro, procurando danificar de forma irreversível a imagem da empresa aos olhos do povo português. Uma irrefutável prova da importância estratégica da empresa, que só existe porque é pública.
Os resultados agora anunciados mostram que a TAP e o sector aéreo português têm futuro e amplas capacidades de desenvolvimento se mantidos sobre o controlo público e se for seguida uma correcta política de gestão ao serviço dos interesses dos seus trabalhadores, da empresa, do povo e do País e rejeitadas lógicas e visões contrárias ao interesse nacional.
Estes resultados são possíveis graças a um conjunto de homens e mulheres – os trabalhadores da TAP, da SPDH, da Cateringpor – que, apesar de permanente desestabilização que lhes tem sido imposta (de que o arrastar durante 8 meses da entrada em vigor dos acordos colectivos assinados foi mais um episódio), literalmente levantam todos os dias a Companhia.
Estes resultados não iludem, antes expõem à evidência, a necessidade de defesa de uma TAP pública ao serviço da economia nacional, da continuidade territorial, da ligação à diáspora portuguesa pelo mundo, da soberania e da independência nacional. Mas, evidenciam também a necessidade de, por todas as formas disponíveis, prosseguir o combate ao processo de privatização anunciado pelo Governo PS e que o Governo PSD/CDS procurará concretizar.
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