O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN) explica numa nota à imprensa que três trabalhadoras do Pingo Doce, «mães jovens, com responsabilidades familiares», pediram horário flexível, conforme previsto no Código do Trabalho.
Rejeitar o pedido seria ilegal, reconhece o sindicato, «então escolheu castigar estas três mães trabalhadoras por ousarem exercer um direito». E o castigo, acrescenta, foi transferir as três funcionárias para o Lavradio, no concelho do Barreiro, «longe das suas casas e dos seus filhos», após aceitar o pedido.
O CESP, que marcou uma acção de denúncia para o dia 3 de Novembro, a partir das 14h30, à porta do Pingo Doce da Quinta do Conde, contra esta «transferência vergonhosa», frisa que os ataques aos direitos das mães trabalhadoras são também ataques aos direitos das crianças».
Neste caso, acrescenta, o Pingo Doce «força estas trabalhadoras a trocar o tempo de acompanhamento dos seus filhos por horas a mais passadas em transportes para o novo posto de trabalho».
No próximo dia 11 de Novembro, os trabalhadores das empresas de distribuição vão estar em greve para reivindicar o aumento dos salários, a valorização das carreiras e a revisão do contrato colectivo de trabalho.
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