A decisão foi tomada na reunião do Conselho Nacional da CGTP-IN, esta sexta-feira, tendo em conta a ausência de políticas que contrariem a degradação das condições de vida dos trabalhadores, reformados, pensionistas. Neste sentido, os sindicalistas aprovaram a intensificação da luta «pelas respostas imediatas ao agravamento da situação por via do brutal aumento do custo de vida», segundo um comunicado da Inter.
A central sindical exige o aumento imediato dos salários e das pensões de pelo menos 10% ou de 100 euros no mínimo para todos os trabalhadores, bem como a fixação de limites máximos nos preços dos bens e serviços essenciais e a taxação extraordinária «sobre os lucros colossais» dos grandes grupos económicos e financeiros.
Com o lema «Todos a Lisboa! Aumento geral dos salários e pensões – emergência nacional!», entre as principais reivindicações da manifestação nacional de 18 de Março conta-se a valorização das carreiras e profissões, a fixação de 850 euros para o salário mínimo nacional, com referência a Janeiro de 2023, um horário semanal de 35 horas para todos os trabalhadores e a revogação das normas gravosas da legislação laboral, que o Governo manteve na recentemente aprovada «Agenda do Trabalho Digno».
Entretanto, o Conselho Nacional da CGTP-IN apelou à continuação do desenvolvimento da acção reivindicativa nos locais de trabalho, «multiplicando as vozes da indignação, protesto e reivindicação, trazendo essas vozes para a rua, abrindo caminho à convergência da força imensa dos trabalhadores». No dia 9 de Fevereiro, «Dia da Indignação», milhares de pessoas saíram à rua no âmbito da jornada de luta nacional promovida pela Inter, contra as «inevitabilidades» e a especulação dos grandes grupos económicos.
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