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Governo PSD/CDS-PP continua a não ver soluções para o SNS

O aumento de 40% aos médicos prestadores de serviços, anunciado pelo Governo PSD/CDS-PP, «acentua o desequilíbrio» entre os rendimentos dos médicos do SNS e tarefeiros, desincentivando a sua fixação, afirma a FNAM.

Ana Paula Martins, ministra da Saúde do Governo PSD/CDS-PP, usa ocúlos de realidade virtual durante a sua visita ao Hospital de Santo António, no Porto, para não ter de ver os verdadeiros problemas que o SNS enfrenta 
Ana Paula Martins, ministra da Saúde do Governo PSD/CDS-PP, usa ocúlos de realidade virtual durante a sua visita ao Hospital de Santo António, no Porto, para não ter de ver os verdadeiros problemas que o SNS enfrenta.CréditosEstela Silva / Agência Lusa

É «uma gritante contradição», lamenta a Federação Nacional dos Médicos (FNAM). Se o Governo PSD/CDS-PP afirma não haver «condições para reforçar e valorizar os profissionais do Serviço Nacional de Saúde (SNS)», é anunciado um aumento de 40% do valor hora pago a médicos prestadores de serviços, que complementam faltas nos serviços.

Se há capacidade financeira, a aposta deve passar por uma «aposta séria em fixar médicos, em pleno, no SNS», com condições para que estes supram as muitas necessidades existentes nos hospitais e centros de saúde de Portugal. Esta medida do Governo PSD/CDS-PP, o aumento do valor hora pago a prestadores de serviços, apenas conduz «ao reforço da externalização dos serviços que o SNS devia estar capaz de assegurar».

«Ainda não é público o plano de verão, menos ainda o do inverno, mas por esta decisão podemos perceber que a lógica do novo Governo», afirma a FNAM, «passa por dar continuidade a uma política de remendos, que, procurando dar resposta a problemas no imediato, apenas contribuem para acentuar os problemas estruturais do SNS».

Esta medida dá continuidade às políticas do anterior Governo do PS. Em 2023, a FNAM denunciou os valores pagos aos médicos tarefeiros na Unidade Local de Saúde do Alto Minho: 35,5€ por hora, um valor acima do recebido por um médico do SNS no topo da carreira.

São estas as provas dadas no terreno médico: «equipas desfeitas e desestruturadas; desequilíbrio entre profissionais que, pelo mesmo trabalho, recebem valores muito diferentes; falta de capacidade e previsibilidade na construção das escalas, que, apesar do aumento dos custos, manterá o SNS com falta de médicos».

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