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|Federação Nacional dos Médicos (FNAM)

FNAM: Ministério só reforçou os motivos para aderir à greve dos médicos

Na reunião com a federação sindical, o Ministério da Saúde limitou-se a apresentar propostas «absolutamente intoleráveis» de perda de direitos e de piores condições de trabalho. Greve mantém-se dias 8 e 9 de Março.

António Costa, primeiro-ministro e secretário-geral do Partido Socialista (PS), acompanhado por Manuel Pizarro, antigo presidente da Federação Distrital do PS no Porto e actual ministro da Saúde, na apresentação do Orçamento do Estado 2022 aos militantes do PS. Vila Nova de Gaia, 5 de Maio de 2022 
António Costa, primeiro-ministro e secretário-geral do Partido Socialista (PS), acompanhado por Manuel Pizarro, antigo presidente da Federação Distrital do PS no Porto e actual ministro da Saúde, na apresentação do Orçamento do Estado 2022 aos militantes do PS. Vila Nova de Gaia, 5 de Maio de 2022 CréditosEstela Silva / Agência Lusa

A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) saiu de mais uma reunião negocial, na quinta-feira, da mesma forma que entrou: «sem receber nenhuma proposta de grelhas salariais e quase sem avançar com as normas particulares de organização do trabalho médico», refere a federação sindical, em comunicado enviado ao AbrilAbril.

No fundo, tudo aquilo que o Ministério da Saúde tinha para apresentar consistia no «fim do limite das listas de utentes por médicos de família, o que representaria um retrocesso na proximidade dos cuidados de saúde primários e na relação entre os médicos e os seus utentes, à custa da exaustão dos médicos de família».

Em relação às urgências hospitalares, a proposta da tutela «prevê o aumento do limite de idade dos médicos para o trabalho noturno, de 50 para 55 anos, e do trabalho em serviço de urgência, de 55 para 60 anos». Contrariando todas as boas práticas, o Governo PS pretende resolver o problema das urgências promovendo a exaustão e o burnout dos médicos.

A tentativa de resolver o impasse negocial, por parte do Ministério, só se tem tornado mais bizarra ao longo das últimas reuniões. Neste caso, na reunião de 2 de Março, o Governo PS apresentou uma proposta que já tinha sido anteriormente rejeitada, neste mesmo processo negocial, pelos sindicatos médicos.

Infelizmente, o Ministro da Saúde, Manuel Pizarro, voltou à carga com a mesma solução, «surpreendendo a FNAM com o regresso desta proposta que hostiliza os médicos com ainda piores condições de trabalho».

Reafirmando, após a reunião, a sua disponibilidade para continuar as negociações, a federação sindical está determinada em não «aceitar a degradação das condições de trabalho dos médicos». Por essas razões, os médicos vão mesmo avançar com greve de 8 e 9 de Março, «de forma a mostrar ao Governo que chegámos a uma situação insustentável». Para dia 8 está também marcada uma concentração para as 15h00, em Lisboa, em frente ao Ministério da Saúde, havendo transportes de todo o país mediante inscrição.

«É fundamental inverter este caminho de detioração do SNS, que o Ministério da Saúde tem imposto, e isso só será possível cuidando de quem cuida».

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