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FNAM: ministro da Saúde cancela reunião negocial pela 13.ª vez

A 10 dias do fim das negociações entre o Governo PS e os sindicatos médicos, Manuel Pizarro voltou a cancelar uma reunião. É um «desrespeito diário pelo SNS, por quem o garante apesar das dificuldades, pelos utentes, pelo país».

CréditosRodrigo Antunes / Agência Lusa

Foi com alguma «estranheza, e mesmo alguma tristeza», que a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) tomou conhecimento de que o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, tinha, uma vez mais, cancelado a reunião negocial que tinha agendada com a federação (integrada pelo Sindicato dos Médicos da Zona Sul, Sindicato dos Médicos da Zona Centro e o Sindicato dos Médicos do Norte), a menos de duas semanas do prazo final para as negociações entre o Governo PS e os médicos.

Em 14 meses de negociação, ao cabo de 17 reuniões negociais, o Ministério da Saúde não soube apresentar «nem uma proposta concreta de actualização das grelhas salariais ou de um muito propagandeado e muito vago regime de dedicação para os médicos».

É que em vez de negociar, denunciam os médicos, o ministro da Saúde parece estar mais interessado em encerrar serviços, «numa medida cosmética para evitar revelar o inevitável: que a falta de médicos no Serviço Nacional de Saúde (SNS) é da sua responsabilidade».

Considerando que o histórico de Manuel Pizarro denuncia «algum amadorismo»: «num momento em que se agudiza a falta de médicos nos centros de saúde e nos serviços de urgência, esta atitude demonstra uma clara fragilidade e falta de capacidade política em resolver os problemas».

Até que o Governo PS «faça o mínimo» para fixar médicos no SNS: «reveja a grelha salarial, diminua o horário semanal para 35 horas, crie um regime de dedicação exclusiva opcional e majorada, reponha as 12h - em vez das 18h - em serviço de urgência e redimensione as listas de utentes dos médicos de família», o caminho dos médicos vai ser de luta.

A FNAM anunciou o muito provável agendamento de um período de dois dias de greve a 5 e 6 de Julho de 2023, para além da recusa de trabalhar «nem mais uma hora extraordinária». A bola está do lado de Manuel Pizarro e do Governo PS.

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