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CESP convoca protesto contra repressão patronal no Auchan da Amadora

Em resposta ao CESP/CGTP, a Auchan não só se recusou a discutir a ilegal transferência de trabalhadores grevistas como avançou com o despedimento da delegada sindical. Protesto agendado para dia 10, em frente à loja, às 15h.

Créditos / Agência Lusa

O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN) entrou, na passada quarta-feira, em contacto com a empresa para agendar uma reunião urgente sobre a transferência injustificada de trabalhadores que exerceram o seu direito à greve, «mas não obtiveram qualquer resposta ao ofício enviado».

A Auchan, no entanto, não deixou de se fazer ouvir: no decorrer do dia de ontem, quando a denúncia começou a ser divulgada nas redes sociais (e, também, no AbrilAbril), a delegada sindical da loja da Amadora recebeu uma carta na qual a empresa assume, categoricamente, a sua intenção de a despedir, «instaurando-lhe um procedimento disciplinar com suspensão preventiva», explica o comunicado do sindicato.

A empresa «convive mal com a lei portuguesa», lamenta o CESP. «Da Constituição da República ao Código do Trabalho, passando pelo Contrato Colectivo de Trabalho em vigor para as empresas de distribuição», não ouve Lei que o Auchan não quebrasse desde o início do ano.

Na próxima segunda-feira, dia 10 de Julho, data da transferência de trabalhadores grevistas anunciada pela empresa (Auchan), o CESP está a convocar uma acção de protesto a realizar à porta da loja, na Rua Elias Garcia, na Amadora, a partir das 15h.

Auchan viola a Constituição da República Portuguesa, o Código do Trabalho e o próprio Contrato Colectivo de Trabalho do seu sector

Após o arquivamento dos processos disciplinares levantados (em Abril) contra os operadores de caixa do supermercado MyAuchan da Amadora, que se recusaram a fazer a limpeza da loja (não foram contratados, nem pagos, para o fazer), a empresa informou os trabalhadores que aderiram à greve de 28 de Junho de que seriam transferidos (a 10 de Julho) para outras lojas, afastadas do seu local de residência, «sem qualquer justificação além do puro e descarado revanchismo».

Os operadores de supermercado têm sido, desde Janeiro de 2023, obrigados a acrescentar a limpeza geral da loja às suas inúmeras tarefas diárias — é ilegal, salienta o CESP: um «atropelo» às leis que estabelecem as categorias profissionais (consagradas no Contrato Colectivo de Trabalho em vigor para as empresas de distribuição). Estes trabalhadores não foram contratados para fazer as limpezas.

Para além desta violação da Lei Portuguesa (e as represálias contra trabalhadores que exerceram o seu direito à greve), a Auchan, só este ano, na loja da Amadora, tratou ainda de substituir os funcionários em greve no dia 1 de Maio: mais uma contra-ordenação muito grave.

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