Trabalho

O projecto da PCT (Portaria de Condições de Trabalho) foi anunciado em Julho e o Governo PSD/CDS nunca mais o publicou, bloqueando os aumentos para 2025 de 100 mil trabalhadores administrativos.

Propostas de alteração ao Código do Trabalho, do Governo do PSD e do CDS-PP, vão continuar a merecer protestos nas ruas e nos locais de trabalho, por todo o País. No dia 8 de Novembro há marcha nacional, em Lisboa. 

Em plenário, os trabalhadores da Casa da Música lamentaram a postura do Conselho de Administração que ficou de enviar até ao final de Junho a sua proposta de planos de carreira e tabelas salariais. Negociação do Acordo de Empresa ficou em suspenso. 

O momento é de «convergência» na luta pela rejeição do pacote laboral – «um assalto aos direitos dos trabalhadores e uma afronta à Constituição», defendeu a CGTP-IN nas manifestações que juntaram milhares em Lisboa e Porto.

A Intelcia não cumpriu nenhuma das suas obrigações legais, mas isso não impediu o Sinttav/CGTP de trazer muitas centenas de trabalhadores ao plenário nacional. Greves parciais convocadas para Outubro e greve de 24h em Novembro.

Deu-se «a vitória da unidade e da luta dos trabalhadores», anuncia a Fectrans/CGTP. Este acordo é resultado directo das «expressivas greves do mês de Maio, que tiveram uma adesão esmagadora» dos trabalhadores da CP.

Antecipando as manifestações de 20 de Setembro (10h30 no Porto/15h em Lisboa), o AbrilAbril falou com Cristina Torres, presidente do STAL/CGTP, sobre o impacto do novo pacote laboral na vida dos trabalhadores da administração local.

Governo propõe isentar ainda mais os rendimentos de capital, ou seja, colocar grandes grupos económicos, com chorudos lucros, a pagar ainda menos IRC. Também Chega e IL querem agravar a injustiça fiscal. 

O SPRC/CGTP recolheu os dados de todos os agrupamentos de escola e escolas não agrupadas do distrito de Castelo Branco. No total, e até ao início do ano lectivo (12 de Setembro), faltavam 44 professores.

Num testamento à força da unidade e da organização colectiva, as trabalhadores da Inditex (Zara, Pull&Bear, Massimo Dutti, Bershka, etc..) derrotaram os seus patrões, forçando-os a pagar todo o dinheiro que lhes era devido.

«O nosso compromisso é apresentar resultados e conquistar tudo o que aos trabalhadores pertencem», afirma o STRAMM/CGTP. Motoristas de pesados de passageiros da Madeira conseguem ainda outros complementos remuneratórios.

Com as eleições autárquicas à vista, a autarquia alargou os horários das bibliotecas de Lisboa «unilateralmente», acusa o STML/CGTP. Era uma das prioridades do PSD/CDS mas as negociações só começaram em 2025.

A montanha não vai a Maomé, mas os trabalhadores dos transportes colectivos municipais vêm a Lisboa. O STAL/CGTP convocou um plenário nacional e protesto no Ministério das Finanças para o dia 17.

Os trabalhadores da empresa de transportes, presente em nove concelhos do Norte de Portugal, voltam às greves entre os dias 26 e 29 de Setembro, das 6h às 9h. Feirense não está a cumprir o contrato colectivo do sector.

Sindicato acusa Caixa Geral de Depósitos (CGD) de violar a lei, ao recusar ou tentar reduzir o teletrabalho a funcionários com filhos menores de oito anos quando as funções são compatíveis.

Números da Fenprof desmentem ministro da Educação. Na primeira semana de Setembro registaram-se 401 horários por preencher, 8946 horas sem professor e mais de 48 mil alunos afectados pelo problema, revela a federação.

Sem receber os salários em atraso e sem que a Polopiqué assuma o despedimento de 274 pessoas, vários trabalhadores estão a recorrer à solidariedade de colegas e amigos para alimentar as famílias.

O Pingo Doce diz ser uma «marca empregadora de referência». Os trabalhadores da loja de Forte da Casa não parecem concordar, tendo realizado protestos contra os abusos patronais à porta do supermercado.