Trabalho

Os lucros anunciados em Portugal representam «um nível inaudito de acumulação e concentração da riqueza criada pelos trabalhadores». CGTP convoca manifestações para Lisboa (15h), Coimbra (10h30) e Porto (10h) a 5 de Abril.

Os trabalhadores da EMEL entregaram o seu caderno reivindicativo a 3 de Janeiro. Desde então, silêncio. Promessa de resposta do presidente do conselho de administração ao CESP/CGTP não se cumpriu.

Depois de mais uma proposta anémica do patronato da EDP, «tímida e insuficiente» face às exigências dos trabalhadores responsáveis pelos 801 milhões de euros de lucros em 2024, 4 sindicatos lançaram um abaixo-assinado.

Perante «comportamentos persecutórios, discriminatórios e intimidatórios» da administração da Cabelte, em Vila Nova de Gaia, o SITE Norte/CGTP já avançou com um pedido de intervenção à ACT.

Após uma semana de greves em três empresas do grupo Vidrala, com adesões a rondar os 100%, é agora a vez de os trabalhadores da BA Glass. Paralisação decorre até 4 de Abril.

É «incompreensível» que verbas do SNS sejam utilizadas nestas situações «quando faltam meios básicos instrumentais à prática clínica», afirma a FNAM. Reconhecimento facial vai gerir assiduidade dos trabalhadores.

Mudam-se as empresas, ficam os vínculos precários. Poucos dias depois da cessação do anterior contrato de prestação de serviços, os assistentes de sala ainda não sabem se vão ser empurrados para o desemprego.

Amanhã, Dia Nacional da Juventude, os jovens trabalhadores vão sair à rua e dirigir-se até à Assembleia da República. Acção de luta convocada pela Interjovem/CGTP-IN exige salários dignos, carreiras estáveis e melhores condições de vida para os jovens.

A Coca-Cola quebrou unilateralmente as negociações com o SINTAB/CGTP e aplicou um parco aumento de 3%, colmatado por pequenos prémios sujeitos a quatro critérios inatingíveis para os trabalhadores.

Sindicatos convocaram um protesto em frente à sede da Águas de Portugal, dia 28, em Lisboa, pela atribuição do Subsídio de Insalubridade, Penosidade e Risco. Mil trabalhadores já subscreveram abaixo-assinado.

Com uma taxa de sindicalização superior a 80%, a Rangel, que assegura a logística da Super Bock, foi forçada a ceder: aumento de 270 euros até 2026, 25 dias de férias, e um subsídio de refeição de 9,38 euros.

Já arrancou a greve na Schmitt+Sohn - Elevadores, uma acção de luta que se vai prolongar até ao dia 27 de Março. Dezenas de trabalhadores estão concentrados em frente às instalações na Leça do Balio, em Matosinhos.

Com início na madrugada do dia 25 de Março, o sector vidreiro da Marinha Grande vai estar a braços com uma semana de greves que vão paralisar três empresas, com piquetes a funcionar em permanência.

O Contrato Colectivo de Trabalho dos trabalhadores do comércio de Lisboa não é actualizado há 17 anos, e o patronato quer adiar a negociação por mais um ano, alerta o CESP.

Na Madeira, a greve do sector social registou uma adesão de 60%, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas. A estrutura da CGTP-IN acusa o Governo Regional de manobras para impedir greves.

11 mil por minuto, 670 mil por hora, 16 milhões por dia, 482 milhões por mês, quase 6 mil milhões de lucros por ano. Apesar disso, a Inditex, dona da Zara, recusa-se a pagar aquilo que os seus trabalhadores merecem.

O SHN/CGTP-IN já apresentou queixa-crime. Trabalhadores sindicalizados na Misericórdia de Vila Verde recebem um subsídio de alimentação menor e são os únicos a auferir o salário mínimo, por opção do provedor.

Sujeitos «a um ataque desenfreado aos seus direitos e a uma política de baixos salários», responsável por um empobrecimento crónico na área, o sector social vai paralisar no dia 21 de Março.