Está concluído o processo de revisão do Acordo de Empresa da RTP que terá efeitos retroactivos a partir de 1 de Janeiro de 2025. O acordo foi assinado por todos os sindicato, no entanto, o Sindicato dos Trabalhadores de Telecomunicações e Comunicação Audiovisual (STT/CGTP-IN) entregou uma declaração para a acta final.
Para o sindicato afecto à CGTP-IN, o Conselho de Administração da RTP não cumpriu o compromisso assumido no processo de 2024, o que merece alguma atenção. Segundo o STT, não foi apresentado um estudo para rever matérias particularmente importantes como áreas de intervenção e matéria pecuniária associada, subsídio por trabalho ao sábado e ao domingo e deslocações ao serviço.
«O STT, fiel ao princípio elementar da justiça — que é a uniformização e igualdade de direitos — tem constatado, com preocupação, que a Empresa não tem dado o devido cumprimento nem atenção às matérias reivindicadas pelo STT», diz o sindicato na declaração entregue.
As críticas vão mais longe, com o sindicato a acusar a administração de de «desvalorização das reivindicações dos Sindicatos com argumentos despropositados, como "onde trabalham os profissionais da RTP" (sáb./dom; deslocações) "impacto financeiro das medidas propostas" e até sobre as próteses auditivas "melhor que nada"».
Por toda a desvalorização e a falta de compromisso verificada, o STT questiona se os trabalhadores não merecerem reconhecimento e, dando resposta à pergunta colocada, reitera que «sim» e que «continuará a lutar por esses objectivos».
«Apesar das vicissitudes de um mundo em convulsão, o STT tudo fará para que o triunfo da justiça e da equidade seja alcançado na nossa empresa», pode ler-se no final da declaração deixada em acta.
Contribui para uma boa ideia
Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aqui