De acordo com o pré-aviso, os trabalhadores vão estar em greve entre as 0h e as 24h do dia 6 de Junho, estando assegurados os serviços mínimos nos serviços que funcionem ininterruptamente 24 horas por dia, nos sete dias da semana. Serão também assegurados os tratamentos de quimioterapia e hemodiálise já anteriormente iniciados.
Em concreto, os trabalhadores da saúde exigem a valorização dos trabalhadores, da carreira profissional de Técnico Auxiliar de Saúde (TAS) e a negociação do Acordo Colectivo de Trabalho para os trabalhadores com Contrato Individual de Trabalho (CIT).
A Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (CGTP-IN) sublinha numa nota que os técnicos auxiliares de saúde estão cansados de «discursos e palavras bonitas» sem que se verifiquem acções concretas pela valorização e dignificação das carreiras.
«Aos Governos do PS e da AD [PSD/CDS-PP] até ao momento faltou vontade política para reconhecer e colocar esta carreira no mesmo patamar das carreiras especiais da saúde, fazendo justiça às funções desempenhadas por estes profissionais», refere a federação. Segundo esta, o «próximo Governo não pode continuar a ignorar estes trabalhadores e a menosprezar a sua importância no Serviço Nacional de Saúde e na garantia da qualidade dos cuidados prestados à população».
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