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Luta dos guardas-florestais começa a ganhar raízes

Ao fim de um prolongado processo de luta, com adesões sempre acima dos 90%, a secretaria de Estado da Protecção Civil informou o FNSTFPS/CGTP de que o processo negocial já está em «avaliação».

CréditosTiago Petinga / Lusa

É um primeiro passo na resolução dos problemas mais prementes dos guardas-florestais, salienta, em comunicado, a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS/CGTP-IN). A secretaria de Estado da Protecção Civil está, neste momento, a avaliar as propostas e garantiu disponibilidade de avançar com um processo de negociação «pragmático, célere e profícuo».

A resposta da Secretária de Estado da Protecção Civil surge na sequência do ofício que a federação dirigiu à mesma, no dia 27 de Março, informando que uma delegação de dirigentes e delegados sindicais se iria deslocar ao Ministério da Administração Interna, no dia 4 de Abril, para obter a reunião que vinham, reiteradamente, exigindo.

Esta primeira resposta, assumindo a disponibilidade para encetar um processo negocial, não deve desmobilizar os guardas-florestais, alerta a FNSTFPS: «impõe-se que continuemos mobilizados e unidos para lutar, caso a resposta dada não representa um mero adiar do processo».

Estes trabalhadores querem a «aprovação da tabela remuneratória específica para a carreira; a atribuição dos suplementos remuneratórios de função e de escala de serviço; a definição da autonomia operacional do corpo de guardas-florestais do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) e a melhoria das condições de trabalho, no âmbito dos uniformes e viaturas».

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