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Guardas-florestais em busca das negociações perdidas

A 25 de Maio, Dia Nacional do Guarda Florestal, os profissionais do sector vão paralisar, tendo já marcada uma concentração junto às cerimónias oficiais que assinalam o dia, em Ferreira do Zêzere.

No passado dia 20 de Maio, a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS/CGTP-IN) reuniu com o Ministro da Administração Interna. Uma vez mais, o Governo PS recusou-se a assumir «qualquer compromisso para a abertura de negociações».

A Federação considera indispensável que o Governo dê uma resposta às reivindicações pelas quais os guardas-florestais têm lutado no últimos meses: a «aprovação da tabela remuneratória específica para a carreira;  atribuição dos suplementos remuneratórios de função e de escala de serviço; definição da autonomia operacional do corpo de guardas-florestais do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) e a melhoria das condições de trabalho, no âmbito dos uniformes e viaturas».

A greve nacional destes trabalhadores terá lugar no próximo dia 25 de Maio, quando se comemora o Dia Nacional do Guarda Florestal, estando também a ser preparada uma concentração junto às comemorações oficiais, pelas 14h30, no Largo do Mercado, em Ferreira do Zêzere. Os profissionais irão exigir ao Governo a abertura de um processo negocial.

A carreira de Guarda-Florestal está integrada no SEPNA/GNR desde 2006, assegurando «o policiamento e fiscalização do cumprimento da legislação florestal, da caça e da pesca e enquanto órgão de polícia criminal específica, a investigação das causas dos incêndios florestais».

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