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Valorizar os trabalhadores e o serviço público nas empresas de transportes

Diversas organizações sindicais, intervenientes nos processos de negociação das empresas públicas de transportes, vão suscitar um pedido de reunião com o primeiro-ministro.

Concentração em defesa de melhores transportes, convocada pela Fectrans, junto à Assembleia da República, em Lisboa, 5 de Fevereiro de 2020.
Concentração em defesa de melhores transportes, convocada pela Fectrans, junto à Assembleia da República, em Lisboa, 5 de Fevereiro de 2020.CréditosJosé Sena Goulão / Agência Lusa

Este pedido de audiência será entregue na próxima quinta-feira, dia 23, por uma delegação conjunta dos sindicatos, que agendou também para o dia 5 de Abril, em Lisboa, uma concentração de trabalhadores.

Estas organizações de trabalhadores das empresas públicas de transportes – CP, IP - Infraestruturas; IP - Telecom; IP - Património; IP - Engenharia; ML - Metropolitano de Lisboa; Transtejo e Soflusa – confrontam-se com a «incapacidade dos ministros que tutelam estas empresas de construir processos de negociação evolutivos». Referem-se, nomeadamente, ao encontrar de soluções para os problemas dos trabalhadores, valorizando salários e melhorando as condições de trabalho, assim como à necessidade de melhorar o serviço público.

Os sindicatos sublinham que, desde 2009, os trabalhadores das empresas públicas de transportes têm vindo a ser confrontados com uma desvalorização dos salários e, «nas poucas vezes que se verificaram actualizações, as mesmas ficaram muito aquém do crescimento do Salário Mínimo Nacional (SMN)». Como consequência, verifica-se nestas empresas uma aproximação entre o salário médio e o SMN: «todos os anos cresce o número de trabalhadores cujas remunerações base foram absorvidas pelo salário mínimo nacional».

Entretanto, os sindicatos, por um lado, denunciam o facto de as propostas apresentadas não contemplarem «a reposição do poder de compra perdido, nem a devida valorização necessária para garantir o futuro destas empresas».  Por outro, alertam para a necessidade de as empresas públicas de transportes terem «trabalhadores valorizados» que se mantenham nessas empresas e criarem «condições para recrutar novos trabalhadores», condição essencial para «garantir o futuro e melhorar o serviço público que é prestado às populações».

Participam neste processo mais de duas dezenas de organizações sindicais, nomeadamente, a Fectrans/CGTP (Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações), a FNSTFPS/CGTP (Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais) e o SNAQ (Sindicato Nacional de Quadros Técnicos).

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