Em cada um dos distritos de Portugal continental, um por um, entre 17 de Abril (no Porto) e 12 de Maio (em Lisboa), as greves dos professores só terão início às 12h, «prolongando-se até ao final do dia». Com o início da acção de luta neste horário, o Ministério da Educação e o Governo PS estão impossibilitados de boicotar administrativamente (e de forma ilegal) as lutas dos professores.
Para além da Fenprof, a estrutura sindical mais representativa no sector, participam oito outros sindicatos de professores: ASPL, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SPLIU e SIPE (O STOP não pretende participar na acção dos restantes sindicatos). Entre o segundo e o penúltimo dia, aplica-se uma ordem alfabética inversa para determinar o distrito que estará em luta (A seguir ao Porto, Viseu, seguindo-se todos os distritos até chegar a Aveiro, acabando em Lisboa).
«Este número decorre do facto de, só tendo acesso aos números lançados pelas escolas na plataforma que criou, o ME reconhecer que foram praticamente 86 500 os que fizeram greve em 70 a 90% das escolas e agrupamentos (média de recolha diária), o que significa que, no total, terão sido na ordem dos 110 000, confirmando os níveis de adesão divulgados pelas organizações sindicais».
Tendo em conta que a proposta do ME continua a não prever a recuperação de um único dia dos 2393 (6 Anos, 6 Meses e 23 Dias) que estiveram congelados e ainda não foram recuperados, «como também não prevê eliminar as vagas para progressão aos 5.º e 7.º escalões», é «fundamental» manter os níveis de adesão «verificados em greves anteriores, sob pena de o Governo fazer leituras políticas indesejáveis aos justos objectivos dos professores e dos educadores».
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