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Fenprof: «não há serviços mínimos» nas greves distritais de professores

A Federação Nacional dos Professores (Fenprof/CGTP-IN) estima que 110 mil docentes tenham aderido às greves no início do ano. Nova ronda de greves por distrito (sempre a partir das 12h) arrancam no Porto, dia 17.

Milhares de professores manifestaram-se hoje, 8 de Fevereiro de 2023, na Avenida dos Aliados, Porto, no último dia de greves distritais do sector. A adesão no distrito do Porto foi de 98%. 
Milhares de professores manifestaram-se no dia 8 de Fevereiro de 2023, na Avenida dos Aliados, Porto, no último dia de greves distritais do sector. A adesão no distrito do Porto foi de 98%.Créditos / Fenprof

Em cada um dos distritos de Portugal continental, um por um, entre 17 de Abril (no Porto) e 12 de Maio (em Lisboa), as greves dos professores só terão início às 12h, «prolongando-se até ao final do dia». Com o início da acção de luta neste horário, o Ministério da Educação e o Governo PS estão impossibilitados de boicotar administrativamente (e de forma ilegal) as lutas dos professores.

Para além da Fenprof, a estrutura sindical mais representativa no sector, participam oito outros sindicatos de professores: ASPL, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SPLIU e SIPE (O STOP não pretende participar na acção dos restantes sindicatos). Entre o segundo e o penúltimo dia, aplica-se uma ordem alfabética inversa para determinar o distrito que estará em luta (A seguir ao Porto, Viseu, seguindo-se todos os distritos até chegar a Aveiro, acabando em Lisboa).

As greves distritais realizadas em Janeiro e Fevereiro tiveram uma enorme dimensão e «nem a forma como os Ministério da Educação (ME) divulgou os dados a conseguiu esconder», afirma a Fenprof, em comunicado. No final dos 18 dias úteis de greve, cerca de 110 000 docentes fizeram greve.

«Este número decorre do facto de, só tendo acesso aos números lançados pelas escolas na plataforma que criou, o ME reconhecer que foram praticamente 86 500 os que fizeram greve em 70 a 90% das escolas e agrupamentos (média de recolha diária), o que significa que, no total, terão sido na ordem dos 110 000, confirmando os níveis de adesão divulgados pelas organizações sindicais».

Tendo em conta que a proposta do ME continua a não prever a recuperação de um único dia dos 2393 (6 Anos, 6 Meses e 23 Dias) que estiveram congelados e ainda não foram recuperados, «como também não prevê eliminar as vagas para progressão aos 5.º e 7.º escalões», é «fundamental» manter os níveis de adesão «verificados em greves anteriores, sob pena de o Governo fazer leituras políticas indesejáveis aos justos objectivos dos professores e dos educadores».

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