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Os Verdes: espécies exóticas invasoras são «problema fora de controlo»

«A proliferação de espécies invasoras como o chorão, o jacinto de água e o lagostim vermelho do Louisiana causa danos irreversíveis há décadas», destacam Os Verdes, no âmbito da Semana Europeia das Espécies Exóticas Invasoras.

Ainda sem predadores naturais, como certas aves insectívoras, as características naturais da Abelha Asiática, vorazes na predação de abelhas domésticas e de outros polinizadores essenciais, principalmente durante o Verão, colocam em risco, para além da apicultura, de pomares e das culturas agrícolas, a diversidade biológica dos invertebrados nos diversos ecossistemas em Portugal, informa o ICNF. 
Ainda sem predadores naturais, como certas aves insectívoras, as características naturais da Abelha Asiática, vorazes na predação de abelhas domésticas e de outros polinizadores essenciais, principalmente durante o Verão, colocam em risco, para além da apicultura, de pomares e das culturas agrícolas, a diversidade biológica dos invertebrados nos diversos ecossistemas em Portugal, informa o ICNF. Créditos

«Portugal não é excepção» no que toca aos impactos da proliferação de espécies exóticas invasoras na biodiversidade, alerta o Partido Ecologista «Os Verdes»: o país enfrenta graves desafios, com casos emblemáticos que ameaçam a fauna nativa e sectores económicos como a agricultura.

A proliferação de espécies invasoras como o chorão, o jacinto de água e o lagostim vermelho do Louisiana causa danos irreversíveis há na natureza, há já várias décadas. Apesar das medidas anunciadas, a falta de estrutura, recursos humanos, materiais e financeiros compromete a contenção e reabilitação das áreas afectadas.

O exemplo do lagostim vermelho é paradigmático, espelhando a forma complexa e problemática das espécies exóticas: «se, por um lado, a sua introdução se deve ao aparente interesse comercial da espécie, nomeadamente em Espanha (de onde terá provindo para invadir também o nosso território) podendo até ter contribuído para a melhoria de populações de espécies autóctones outrora mais ameaçadas como é o caso da lontra e da cegonha branca (numa abordagem mais empírica que científica), por outro a espécie representa um forte prejuízo para agricultura, com uma destruição sistemática de arrozais e outras culturas, sendo um verdadeiro predador de espécies sensíveis como anfíbios, peixes e insectos dulciaquícolas».

Espécies como a acácia mimosa, de rápida disseminação e sem interesse comercial, dificultam, por exemplo, a regeneração vegetal após os incêndios, propagando o fogo florestal de forma incontrolável.

A instrodução destas espécies pode, em alguns casos, ser feita de uma forma ocasional ou acidental, mas muitas outras têm «mão criminosa», como é o caso da «introdução ilegal de espécies para a pesca recreativa ou caça, ou também por via da libertação indevida de espécies ornamentais adquiridas em lojas de animais» e abandonadas, subsequentemente.

O Decreto-Lei 92/2019 estabelece um regime de actuação para o controle de espécies exóticas invasoras, mas é necessário reconhecer a situação alarmante existente há décadas, alertam «Os Verdes»: centenas de espécies exóticas estão identificadas em Portugal, exigindo acção urgentes na defesa da biodiversidade que não está preparada para competir com estas invasoras.

São cerca de 20 espécies de algas, 200 espécies de plantas, 20 moluscos, 3 insectos e várias espécies de vespas, 13 crustáceos e outros invertebrados, mais de 30 espécies de peixes, 4 anfíbios, mais de 10 espécies de répteis, 18 espécies de aves e 23 mamíferos. Apesar deste enorme volume de espécies, o portal do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) «apenas tem plano de controlo para duas espécies exóticas invasoras (a vespa asiática e o Lagostim Vermelho do Louisiana), o que torna a questão ainda mais alarmante».

O Partido Ecologista «Os Verdes» reafirma a sua intenção de pressionar o governo e o ICNF para aumentar os recursos e melhorar as estratégias de combate às invasões. A conscientização pública e acções de denúncia são fundamentais para combater esse problema, motivo pelo qual foram incluídos no Roteiro Ecologista desenvolvido pelo PEV em 2023.

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