Melhores condições de vida e de trabalho, direito a uma habitação condigna, o controlo dos preços de bens e serviços essenciais e o fim das discriminações e violências são algumas das reivindicações que o MDM leva às ruas da Invicta, amanhã, na manifestação nacional do Dia Internacional da Mulher.
Este é o sétimo ano consecutivo da iniciativa promovida pelo movimento para celebrar o dia que é também símbolo da secular luta pela emancipação e por direitos cívicos, sociais, económicos e políticos.
Cento e treze anos depois da aprovação do Dia Internacional da Mulher, o MDM destaca os avanços conquistados, designadamente com a Revolução dos Cravos, no nosso país. Mas constata haver ainda «mil razões para lutar», salientando não haver «desculpa» para o muito que está por fazer no plano dos direitos das mulheres, tal como para os recuos que se vêm conhecendo.
«A igualdade e os direitos pelos quais as mulheres tanto têm lutado não só tardam a chegar como sofrem profundos retrocessos», critica o movimento, através de comunicado.
«Lutamos por trabalho com direitos, sem precariedade, por aumento dos salários, e pensões, por horários de trabalho com tempo para a família e para nós; lutamos por creches gratuitas, por educação pública e de qualidade, por habitação condigna e compatível com o salário; lutamos pelo acesso a cuidados de saúde, pelo direito a ter filhos em segurança, nas maternidades do Serviço Nacional de Saúde; lutamos pelo combate eficiente às violências sobre as mulheres, em casa, no trabalho, na internet, na rua», refere o movimento no tempo de antena preparado para o 8 de Março.
A manifestação nacional do Dia Internacional da Mulher, convocada pelo MDM, acontece este sábado, pelas 14h30, na Praça da Batalha, no Porto, e à mesma hora, mas no dia 11 de Março, na Praça dos Restauradores, em Lisboa.
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