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Chegou a greve parcial no Centro de Distribuição Postal da Moita

Neste centro de distribuição postal, que serve cerca de 40 mil habitantes, existem apenas sete carteiros. Trabalhadores vão fazer duas horas de greve no final do seu horário, entre 13 e 23 de Junho.

Apenas 7 carteiros exercem as suas funções no Centro de Distribuição Postal da Moita, servindo uma área com cerca de 40 mil habitantes 
Apenas 7 carteiros exercem as suas funções no Centro de Distribuição Postal da Moita, servindo uma área com cerca de 40 mil habitantes Créditos / CGTP

Como em muitos outros pontos do país desde a privatização encetada pelo Governo PSD/CDS-PP de Pedro Passos Coelho, a greve parcial dinamizada pelos trabalhadores do Centro de Distribuição Postal da Moita tem um mesmo motivo: as pobres condições de trabalho e a falta de pessoal. Neste centro de distribuição postal estão apenas ao serviço sete carteiros, para dar resposta aos cerca de 40 mil habitantes da zona.

Esta situação, que se tornou endémica desde que os CTT viraram o foco para a acumulação de lucros para os accionistas privadas e ignoraram os serviços públicos (a administração privada voltou a falhar todos os 22 indicadores de qualidade do serviço postal em 2022, algo que se repete desde 2018), «põe em causa a normal distribuição do correio e causa atrasos constantes na entrega da correspondência normal».

«Para além do efectivos prejuízos que toda a situação provoca na normal distribuição do serviço postal nacional, é necessário a contratação de mais carteiros e a criação de melhores condições de trabalho», explica o comunicado da União dos Sindicatos de Setúbal (USS/CGTP-IN), enviado ao AbrilAbril.

Com início no dia 13 de Junho, os carteiros do centro de distribuição postal da Moita vão realizar uma greve parcial às duas últimas horas do período normal de trabalho, terminando a acção de luta a 23 de Junho.

«A União dos Sindicatos de Setúbal está solidária com a luta destes carteiros e defende que a empresa CTT seja renacionalizada, para que o serviço público postal seja igual em todo o país e não seja posto em causa pela falta de recursos humanos ou exaustão dos actuais trabalhadores».

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