Esta foi a forma escolhida pelos trabalhadores dos CTT para reafirmar a reivindicação de que os correios devem voltar a ser nacionalizados, para benefício da população e dos seus trabalhadores, disse à agência Lusa o coordenador da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans/CGTP-IN), José Manuel Oliveira.
A estrutura sindical iniciou hoje uma quinzena de esclarecimento que vai envolver plenários, debates e acções de rua por todo o País «em defesa da valorização dos salários e das profissões, dos postos de trabalho e dos direitos dos trabalhadores, pelo combate às desigualdades e à precariedade».
«Esta será uma forma de agitar o sector, onde as negociações estão paradas ou num impasse», disse José Manuel Oliveira.
Os plenários, em várias empresas e pontos do País, começaram hoje e vão prolongar-se até dia 16 de Abril. Para os dias 12 e 13 estão marcadas acções de denúncia junto a call centers da Meo, NOS, Vodafone e Nowo.
Os trabalhadores da Transtejo e Soflusa têm uma acção de protesto marcada para dia 13, dia em que decorrerá, na sede da Fectrans, em Lisboa, um debate sobre «Teletrabalho e resposta sindical».
No dia 15 são os trabalhadores do Metro que se reúnem em plenário e está marcado um debate sobre «Plataformas digitais e resposta sindical».
Para dia 16 está marcado um plenário de dirigentes e activistas sindicais do sector dos transportes e comunicações junto à residência oficial do primeiro-ministro. Na mesma data vai realizar-se uma deslocação de sindicalistas à sede do Governo Regional da Madeira, onde será entregue o caderno reivindicativo do sector.
«O objectivo de todas estas iniciativas é chamar a atenção para os problemas que os trabalhadores do sector vivem e dar a conhecer as suas reivindicações», disse José Manuel Oliveira.
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