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Postal pela renacionalização dos CTT

Trabalhadores dos CTT e dirigentes da Fectrans entregaram um postal ao ministro das Infraestruturas a pedir a renacionalização dos correios, no âmbito da «quinzena de esclarecimento» hoje iniciada.

Um cordão humano de dirigentes, delegados e activistas sindicais, organizado pela Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans) para divulgar o seu caderno reivindicativo para o sector dos transportes e comunicações, estendeu-se entre a Praça do Saldanha e o Ministério do Trabalho, na Praça de Londres, em Lisboa, a 22 de outubro de 2020
CréditosTiago Petinga / LUSA

Esta foi a forma escolhida pelos trabalhadores dos CTT para reafirmar a reivindicação de que os correios devem voltar a ser nacionalizados, para benefício da população e dos seus trabalhadores, disse à agência Lusa o coordenador da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans/CGTP-IN), José Manuel Oliveira.

A estrutura sindical iniciou hoje uma quinzena de esclarecimento que vai envolver plenários, debates e acções de rua por todo o País «em defesa da valorização dos salários e das profissões, dos postos de trabalho e dos direitos dos trabalhadores, pelo combate às desigualdades e à precariedade».

«Esta será uma forma de agitar o sector, onde as negociações estão paradas ou num impasse», disse José Manuel Oliveira.

Os plenários, em várias empresas e pontos do País, começaram hoje e vão prolongar-se até dia 16 de Abril. Para os dias 12 e 13 estão marcadas acções de denúncia junto a call centers da Meo, NOS, Vodafone e Nowo.

Os trabalhadores da Transtejo e Soflusa têm uma acção de protesto marcada para dia 13, dia em que decorrerá, na sede da Fectrans, em Lisboa, um debate sobre «Teletrabalho e resposta sindical».

No dia 15 são os trabalhadores do Metro que se reúnem em plenário e está marcado um debate sobre «Plataformas digitais e resposta sindical». 

Para dia 16 está marcado um plenário de dirigentes e activistas sindicais do sector dos transportes e comunicações junto à residência oficial do primeiro-ministro. Na mesma data vai realizar-se uma deslocação de sindicalistas à sede do Governo Regional da Madeira, onde será entregue o caderno reivindicativo do sector.

«O objectivo de todas estas iniciativas é chamar a atenção para os problemas que os trabalhadores do sector vivem e dar a conhecer as suas reivindicações», disse José Manuel Oliveira.


Com agência Lusa

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