Venezuela

O CPPC apela à solidariedade com os povos da Venezuela, América Latina e Caraíbas, pelo direito à paz, à soberania e ao desenvolvimento. Em Itália, organizações de esquerda pronunciam-se no mesmo sentido.

Em mais de 65 cidades dos EUA, houve manifestações e acções de protesto determinadas a travar uma nova guerra, denunciando as ameaças crescentes e a ofensiva de Donald Trump contra Venezuela.

No Dia Internacional contra as Medidas Coercivas Unilaterais, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Venezuela, Yván Gil, denunciou as 1042 sanções impostas ao seu país pelos EUA e aliados europeus.

A ideia foi defendida pelo jornalista Breno Altman, ao participar na mesa «BRICS e os desafios da governança global no século XXI», realizada na Cimeira Popular dos BRICS, no Rio de Janeiro.

A «suposta luta contra o narcotráfico» de Trump «esconde os verdadeiros objectivos económicos e geopolíticos» do seu governo – «o controlo dos recursos energéticos venezuelanos», denuncia a PIT-CNT.

Um evento organizado em Nova Déli para homenagear Fidel Castro tornou-se uma tribuna contra o bloqueio dos EUA a Cuba, a ameaça militar de Washington à Venezuela e o genocídio sionista na Palestina.

Trinta organizações políticas e sociais dominicanas declararam Pete Hegseth «persona non grata», considerando a presença do secretário da Guerra dos EUA no país como «acto hostil à soberania».

O presidente venezuelano alertou para a instalação de uma base militar em Trindade e Tobago, a apenas 15 km da costa venezuelana, sublinhando que esse passo põe em risco a estabilidade nas Caraíbas.

A Rede de Intelectuais e Artistas em Defesa da Humanidade (REDH) lançou um apelo urgente de alerta e condenação da «perigosa» escalada militar norte-americana junto à costa da Venezuela.

O executivo venezuelano celebrou o facto de «as autoridades e os organismos do sistema das Nações Unidas» assumirem a responsabilidade de refutar agressões injustificadas dos EUA contra barcos nas Caraíbas.

Uma representante do Ministério chinês dos Negócios Estrangeiros afirmou, esta terça-feira, que os laços de cooperação com a Venezuela são conduzidos entre estados soberanos, sem visar terceiros.

As tensões continuam a crescer e, como não podia deixar de ser, os EUA continuam com o seu plano de desestabilização da América Latina por via da força. O governo venezuelano denunciou uma manobra norte-americana que visa utilizar Trinidad e Tobago para criar um confronto armado.

Numa chamada telefónica com Benjamin Netanyahu (com mandado de captura internacional por crimes contra a humanidade), a nova Nobel da Paz, Corina Machado, não deixou de saudar Israel pelo genocídio cometido na Palestina.

Uma multidão percorreu as ruas de Caracas, entre Petare e a sede da ONU, em Chacao, para reafirmar que o povo venezuelano quer a paz e defenderá a soberania nacional.

Numa manifestação frente à base de Ramey, em Aguadilla, a organização Madres contra la Guerra exigiu, este sábado, o encerramento imediato das instalações militares dos EUA em Porto Rico.

No encerramento de um colóquio internacional em Caracas, Yván Gil destacou a unidade dos povos latino-americanos como chave para a paz e para resistir ao imperialismo dos EUA.