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|incêndios florestais

Os Verdes: bandeira negra contra a falta de medidas na prevenção de incêndios

Cinco anos depois dos incêndios de Pedrógão Grande, «que causaram inúmeras vítimas, a destruição de bens e biodiversidade com repercussões no imediato e a longo prazo no ecossistema», muito está ainda por fazer, alerta o PEV.

CréditosMiguel A. Lopes / Agência Lusa

À margem de uma iniciativa realizada no dia 11 de Junho – caminhada na Barragem de Santa Luzia, em Pampilhosa da Serra, e uma conversa sobre as «consequências do despovoamento para a gestão do território» – o Partido Ecologista «Os Verdes» (PEV) hasteou uma bandeira negra alertando para a falta de medidas na prevenção dos incêndios em Portugal.

Na zona de Pedrógão Grande, por exemplo, cinco anos depois dos grandes incêndios, «não só a população continua tão ou mais vulnerável como também a própria biodiversidade está em risco». As medidas necessárias à prevenção deste problema, continuam a não ser aplicadas.

Num comunicado divulgado ontem, o PEV refere a importância de «travar as monoculturas de eucalipto», especialmente tendo em conta que o país vive a pior situação de seca de que há registo. A acção não pode ficar por aí: é preciso «concretizar medidas para o arranque do eucalipto espontâneo; controlar as [espécies] invasoras e apoiar os baldios e pequenos proprietários com vista à (re)arborização das florestas com espécies endógenas».

Primeiro lamenta-se, depois esquece-se

O apoio às actividades agrícolas, «em particular à agricultura familiar», afigura-se fundamental para a criação de «mosaicos na paisagem, impedindo a expansão das áreas incultas», defendem Os Verdes. Por outro lado, a criação de medidas para a «fixação de população no interior», garantindo a existência de actividade económica nas áreas de baixa densidade, representaria um papel essencial na prevenção dos incêndios.

Pelo contrário, ao longo destes cinco anos «manteve-se o mesmo paradigma de esvaziamento do interior», sem investimento real numa rede de transportes públicos, «continuaram a ser desvalorizadas as actividades económicas locais» e nada foi feito em relação às espécies de crescimento rápido e invasoras que dominam agora as paisagens queimadas.

O hastear da bandeira negra «é uma de muitas iniciativas que se insere na campanha SOS Natureza, que Os Verdes iniciaram a 21 de Março e que decorrerá até ao final de 2022, quando o Partido Ecologista «Os Verdes» celebra 40 anos».

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