Numa primeira apreciação, Palmela não cumpria os critérios mínimos para ser contemplada pelo programa de apoio do Fundo Ambiental e do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF). A área ardida (415 hectares) nos incêndios de Julho de 2022, que chegaram a ameaçar o castelo, não eram suficientes para alcançar o apoio (era necessário um mínimo de 500 hectares destruídos pelas chamas).
No entanto, «na sequência do relatório apresentado e das diligências institucionais realizadas pela Câmara Municipal de Palmela (CMP), junto da Administração Central», ficou decidida a atribuição do apoio, a título excepcional, pela importância da zona, que incluiu parte do Parque Natural da Arrábida.
O Contrato-Programa foi assinado na início do mês de Fevereiro, numa cerimónia em que estiveram presentes representantes da autarquia, na figura do presidente Álvaro Amaro (eleito pela CDU), e o secretário de Estado da Conservação da Natureza e Florestas, João Paulo Catarino.
Num valor máximo de 201 mil euros, o protocolo contempla diversas operações no terreno, algumas já executadas pela CMP: «a beneficiação da rede viária, substituição de sinalização danificada, recuperação de pontos de água, remoção de material florestal, instalação de faixas de protecção e o controlo de espécies invasoras», entre outras.
O município já apontou a «erosão do solo e a contenção de bermas» como uma das mais importantes áreas de intervenção para os próximos meses.
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