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A luta no sector rodoviário de passageiros vai continuar

Ao fim do segundo dia da greve que paralisou o sector, ficou tomada a decisão de realizar duas concentrações ainda no mês de Dezembro, em Lisboa e Coimbra, com um conjunto de novas reivindicações.

A Rodoviária de Lisboa assegura o transporte em vários concelhos a norte de Lisboa
A Rodoviária de Lisboa assegura o transporte em vários concelhos a norte de LisboaCréditos

Os trabalhadores do sector privado de passageiros estão numa verdadeira corrida contra o tempo. 2 de Dezembro foi o quarto dia de greve só nos últimos meses: paralisaram nos dias 20 de Setembro, 1 de Outubro e 22 de Novembro. A Rodoviária de Lisboa fez hoje uma nova paragem, com uma adesão acima dos 60%, de acordo com a Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (fectrans/CGTP-IN).

Com o aumento do salário mínimo para 705 euros já confirmado, e a entrar em vigor a 1 de Janeiro de 2022, cerca de 90% dos trabalhadores deste sector vão passar a auferir o salário mínimo. Sem surpresas, a principal reivindicação deste profissionais é o aumento generalizado dos salários para os 750 euros, e em «igual percentagem para os restantes trabalhadores», pode ler-se no comunicado da fectrans, a convocar para a greve.

Até agora, as propostas das empresas estão muito abaixo daquilo que os trabalhadores estão dispostos a aceitar, saldando-se em aumentos de 33 cêntimos por dia. «Firmes e unidos nas suas reivindicações e formas de luta», os trabalhadores exigem a retoma das negociações por parte das empresas, desta vez com uma proposta que respeite a dignidade destes trabalhadores.

«A solução que o patronato apresenta para iludir os baixos salários que pratica, é a integração no salário de parte do Subsídio de Agente Único, dinheiro que já pertence aos trabalhadores». Este subsídio dá muito jeito ao patronato, «já que o mesmo destina-se a pagar aos motoristas uma função que era de outra categoria profissional – Cobrador/Bilheteiro – que entretanto deixou de existir», de forma a reduzir custos.

Em causa está também o «aumento do subsídio de refeição» e a «redução do intervalo de descanso para as duas horas».

Os deputados do PCP, Duarte Alves e Alma Rivera, estiveram presentes em piquetes de greve na Vimeca e na Rodoviária de Lisboa, expressando a sua solidariedade com os trabalhadores, muitas vezes «obrigados a fazer muitas horas extraordinárias para garantir um rendimento que permita viver, com graves consequências na vida de cada um e mesmo para a segurança rodoviária».

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