A Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans/CGTP-IN), juntamente com mais duas organizações sindicais do sector, avançou com a convocação de greves nacionais devido a um bloqueio negocial da contratação colectiva, que leva a que a generalidade dos salários ronde o salário mínimo nacional.
«Apresentámos propostas que não obtiveram respostas e, perante isto, terão que ser os trabalhadores, unidos em torno da sua organização sindical de classe, a mostrarem ao patronato do sector, que não aceitam a desvalorização e degradação do seu salário», lê-se numa nota da Fectrans.
A estrutura sindical adianta que os trabalhadores deste sector «têm direito ao aumento dos seus salários e não podem aceitar que o futuro seja salário mínimo nacional, «como pretende a ANTROP e a generalidade do patronato deste sector». A par do aumento imediato do salário-base do motorista para 750 euros, reclama-se que o salário dos demais trabalhadores tenha uma actualização na mesma percentagem.
A actualização do subsídio de refeição «nos mesmos termos percentuais do aumento do salário do motorista» e a redução do intervalo de descanso para o máximo de duas horas fazem também parte do caderno reivindicativo deste sector.
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