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À falta de resposta, motoristas avançam com pré-aviso de greve

A Fectrans/CGTP-IN e outras organizações do sector tinham apresentado, a 5 de Fevereiro, um caderno reivindicativo para a valorização da carreira dos trabalhadores do sector rodoviário de passageiros, que ficou sem resposta.

CréditosManuel de Almeida / Lusa

Do outro lado, silêncio. A ANTROP, Associação Nacional de Transportes de Passageiros, e os três grupos empresariais que operam no sector recusam-se, desde o início do ano, a responder a qualquer pedido de reunião ou negociação que venha da parte dos seus trabalhadores e das suas organização representativas.

Ainda após a entrega do caderno reivindicativo em Fevereiro, a Fectrans/CGTP-IN (Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações) e os sindicatos nela integrados, dinamizaram, a 19 de Maio, um conjunto de acções, exigindo a valorização salarial dos motoristas. Foi, nomeadamente, entregue um exemplar, em tamanho grande, representando os milhares de postais assinados pelo trabalhadores, «contendo as suas justas reivindicações». Sem resposta.

«No seguimento dos plenários iniciados em 16 de Julho», a Fectrans reuniu «com outras organizações que representam trabalhadores e nos termos das resoluções aprovadas, construímos uma posição comum sobre o aumento dos salários». Estas exigências foram enviadas no passado dia 28 de Julho, à ANTROP. Até hoje não chegou resposta.

Em luta por melhores salários, contra o silêncio

«Perante a falta de respostas da ANTROP, a Fectrans e outras organizações subscritoras de CCTV´s – Contratos Colectivos de Trabalho Vertical, informaram a associação patronal de que, em tempo oportuno, entregarão pré-avisos de greve para os dias 20 de Setembro e 1 de Outubro», caso se mantenha a esta postura das associações patronais, avisa a estrutura sindical, em comunicado enviado ao AbrilAbril.

Em causa estão as exigências de um «aumento imediato do salário base do motorista para 750 euros» assim como a actualização, na mesma percentagem, dos demais trabalhadores. Também se exige «uma actualização do subsídio de refeição nos mesmos termos percentuais do aumento do salário do motorista» e que se «proceda à redução do intervalo de descanso» para um máximo de duas horas.

As reivindicações deste trabalhadores são idênticas às conquistas pelos funcionários dos «TST – Transportes do Sul do Tejo, e do grupo ARRIVA». A Fectrans/CGTP-IN adverte que «depende da ANTROP a existência de futuros conflictos laborais neste sector», recusando-se a responder ou reunir com os trabalhadores.

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