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|privatização

CTT: um serviço «criminosamente privatizado»

Ao longo do último mês, o SNTCT promoveu acções de denúncia em dezenas de cidades, em todos os distritos e regiões autónomas. Périplo culmina amanhã, com concentração nos Restauradores, Lisboa, às 10h30.

Protestos de hoje foram antecedidos nos últimos meses por dezenas de protestos de utentes por todo o País
CréditosAntónio Cotrim / Lusa

«Há que dar a volta nos CTT», Correios de Portugal. Esta é a certeza que ficou depois de mais de um mês de contactos com a população e autarcas locais de todo o país. Santarém, Leiria, Évora, Beja, Angra do Heroísmo, Funchal, em toda a parte, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Correios e Telecomunicações (SNTCT/CGTP-IN) constatou a mesma realidade: uns CTT privatizados não servem.

No imediato, há alguma intervenções que a gestão privada dos CTT deve introduzir: a reposição da prestação de um Serviço Publico Postal de qualidade (os CTT privatizados foram sucessivamente alvo de multas por incumprimento dos mínimos estabelecidos por lei); a contratação de mais de 750 carteiros e 250 técnicos nos balcões (no mínimo); melhorar as condições de trabalho para todos os trabalhadores dos CTT.

Já é mais do que tempo, defende o sindicato, de «acabar com a lamúria» recorrente da gestão privada, persistentemente a lamentar-se de os jovens não querem trabalhar. «Como quer a gestão privada dos CTT que os jovens queiram trabalhar na empresa se lhes oferece trabalho só para o Verão e, pasme-se, quando, mesmo assim, algum jovem, ou menos jovem, se lhes dirige, só lhes oferecem uma ou duas semanas de trabalho, quando não são dois ou três dias?».

Por fim, os CTT «têm que acabar com o assédio moral com que vêm tentando intimidar e menorizar trabalhadores com carreiras longas, para os levar a saír da empresa (despedindo-se ou aposentando-se antecipadamente)». 

Para o SNTCT, é claro: «na empresa só está a mais quem tem a desfaçatez de mandar, ou de, a mando, assediar trabalhadores com carreira e provas dadas nos CTT». O sindicato lamenta, no entanto, que tenha sido exactamente a estes que o Governo PS tenha decidido, «desautorizando a ANACOM», dar, «de mão-beijada», um contrato de prestação de serviço postal universal «leonino», recusando a necessária nacionalização.

A concentração de dirigentes, delegados e activistas sindicais do SNTCT/CGTP-IN terá lugar amanhã, na Praça dos Restauradores, em Lisboa, às 10h30, contando com a presença da secretária-geral da CGTP-IN, Isabel Camarinha.

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