SNS

Depois de mais um bebé ter nascido a caminho do hospital, que ficava a 92 quilómetros de distância, a Comissão para a Igualdade entre Mulheres e Homens da CGTP-IN critica desinvestimento acelerado no SNS.

É com carácter de urgência que surge o pedido de reunião com a ministra da Saúde. Os autarcas de Setúbal, Palmela e Sesimbra querem debater a grave situação das urgências de ginecologia e obstetrícia na Península de Setúbal.

Recusando as críticas daqueles que acusam o Governo de instrumentalizar o tema da imigração para não falar dos reais problemas do país, o primeiro-ministro, no encerramento das jornadas parlamentares do PSD/CDS-PP, prometeu que falará do que interessa, mas não falou do que interessa. 

A zona ribeirinha do Seixal acolhe este sábado a terceira edição da caminhada e corrida pela construção do hospital, uma reivindicação com mais de duas décadas de luta.  

Em reunião com a Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA), a Coordenadora das Comissões de Utentes da região «manifesta uma grande preocupação» com o estado do SNS: cerca de 27 mil pessoas não tem médico de família.

O Movimento Democrático de Mulheres (MDM) repudia a tentativa de PSD e CDS-PP apagarem o conceito de violência obstétrica do ordenamento jurídico português.

A presidente da Federação Nacional dos Médicos (FNAM) defende que a criação de urgências regionais «não vai resolver os problemas» e critica Ana Paula Martins por «normalizar o colapso do SNS».

O rácio de enfermeiros por mil habitantes na OCDE é de 9. No Algarve, são 4,8, com «implicações directas na qualidade e segurança dos cuidados prestados à população e na saúde física e mental dos enfermeiros, denuncia o SEP/CGTP.

A IL apresentou uma proposta de Comissão de Inquérito ao INEM. Os liberais, no entanto, nunca referem que as falhas no serviço de emergência devem-se ao subfinanciamento crónico.

A Unidade Local de Saúde do Alto Ave, num clima de «intimidação e ausência de diálogo», ameaçou extinguir quatro USF, com 50 mil utentes, se estas não aceitassem realizar consultas «fora do horário normal».

Uma mulher com gravidez de risco perdeu o bebé esta madrugada. Residente no Barreiro, foi atendida em Cascais, pelo menos hora e meia depois de pedir socorro. PCP aponta responsabilidades políticas. 

O concurso aberto pelo Ministério da Saúde assume, à partida, que 300 mil utentes vão continuar sem médico de família. A FNAM conseguiu impor a retoma das negociações e organiza vigílias em Coimbra e no Porto, a 28 de Junho.

A decisão de impedir a contratação de seis médicos para a Unidade Local de Saúde da Arrábida levou o presidente da Câmara Municipal de Sesimbra a solicitar audiência urgente com Ana Paula Martins. 

O mandato anterior de Ana Paula Martins ficou marcado por «uma política de confronto com os médicos» e a recusa em negociar com «a estrutura sindical que mais médicos representa no SNS», afirma a FNAM.

A carreira profissional de Técnico Auxiliar de Saúde foi criada há dois anos, ainda que «sem o reconhecimento da sua importância enquanto carreira especial do SNS». FNSTFPS/CGTP convoca greve para dia 6 de Junho.

Antes de arrancarem os trabalhos na Assembleia da República, PCP e Bloco de Esquerda anunciaram as suas primeiras propostas. Ambos os partidos avançam com o reconhecimento do Estado da Palestina.

Os trabalhadores da saúde vão fazer uma greve em 6 de Junho pela valorização dos trabalhadores e carreiras, segundo o pré-aviso da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais.