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A Nakba: há 73 anos e um «processo contínuo»

A ofensiva de Israel contra os palestinianos em Jerusalém evidencia que a limpeza étnica é um processo contínuo, afirma o MPPM a propósito dos 73 anos da Nakba e do encontro que realiza dia 18 em Lisboa.

A Nakba foi há 73 anos, mas não acabou, é «um processo contínuo» 
A Nakba foi há 73 anos, mas não acabou, é «um processo contínuo» Créditos / middleeasteye.net

Sob o lema «Nakba, 73 anos», o Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM) promove um encontro-debate, na próxima terça-feira, 18 de Maio, às 18h30, na Casa do Alentejo, em Lisboa.

Para fazer frente às «distorções e falsidades do discurso mediático», o MPPM lança o debate sobre a questão palestiniana, 73 anos depois da Nakba, e pergunta: «Em que medida o passado condiciona os acontecimentos recentes? Qual a responsabilidade da comunidade internacional? Qual o papel dos povos e da solidariedade internacional?»

Segundo a informação facultada pelo movimento solidário, o encontro-debate contará com a presença de Bruno Dias (presidente do Grupo Parlamentar de Amizade Portugal-Palestina), de Dima Mohammed (investigadora e professora universitária palestiniana) e Carlos Almeida (vice-presidente do MPPM).

«A brutal ofensiva de Israel, nas últimas semanas, contra a população palestiniana em Jerusalém, torna claro que a limpeza étnica da Palestina é um processo contínuo», afirma o MPPM na nota de apresentação da iniciativa.

Lembra que, «em 14 de Maio de 1948, o Estado de Israel foi autoproclamado sobre as ruínas de mais de 500 cidades e aldeias palestinianas, sobre cerca de 15 mil mortos palestinianos e sobre o roubo das propriedades dos mais de 750 mil palestinianos forçados a abandonar as suas casas e terras».

Posteriormente, em 1967, Israel ocupou toda a Palestina histórica, impondo «um regime racista, colonial e de apartheid» ao povo palestiniano, que resiste todos os dias, «contra a perpetuação dessa injustiça», seja em Sheikh Jarrar (Jerusalém), em Hebron (al-Khalil) ou em Gaza.

Prossegue o massacre em Gaza, 11 palestinianos mortos na Margem Ocidental

Esta madrugada, um ataque aéreo israelita sobre o campo de refugiados de al-Shati provocou a morte a oito crianças e duas mulheres da família Abu Hatab, e feriu mais 15 pessoas, informam agências palestinianas.

De acordo com a WAFA (despacho publicado às 12h12, hora local), 139 pessoas foram mortas desde o início da ofensiva israelita contra o enclave costeiro palestiniano cercado, na segunda-feira passada.

Fontes sanitárias informaram que os ataques israelitas mataram 39 crianças e 22 mulheres, tendo deixado feridas 1050 pessoas, 40 das quais se encontram em estado grave.

Na Cisjordânia, as forças de ocupação israelitas responderam com fogo real aos grandes protestos que, esta sexta-feira, tiveram lugar em vários pontos para denunciar os ataques contra os palestinianos na Faixa de Gaza, em Jerusalém e em diversas cidades dos territórios ocupados em 1948. Pelo menos 11 palestinianos foram mortos e dezenas ficaram feridos, segundo revelou o Ministério palestiniano da Saúde.

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