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Síria: acção dos EUA e aliados resulta de uma perspectiva «errónea e hostil»

Os acontecimentos recentes em Hasaka são o resultado inevitável do enfoque «erróneo e hostil» adoptada por alguns países ocidentais, desde 2011, sobretudo os EUA, disse um representante sírio na ONU.

Uma viatura militar norte-americana na província de Hasaka (Nordeste da Síria), em Novembro de 2018 
Uma viatura militar norte-americana na província de Hasaka (Nordeste da Síria), em Novembro de 2018 Créditos / PressTV

Os combates e bombardeamentos ocorridos após o assalto de terroristas do Daesh à prisão de al-Sinaa, na cidade de Hasaka, respondem a uma tentativa de Washington de reciclar este grupo jihadista e justificar a permanência das suas forças na Síria, afirmou Bassam Sabbagh, embaixador da Síria nas Nações Unidas, ao intervir numa sessão do Conselho de Segurança.

O diplomata acrescentou que, com o pretexto de perseguir fugitivos, caças e helicópteros norte-americanos bombardearam zonas próximas da referida prisão – uma antiga escola secundária, agora sob supervisão das milícias FDS –, provocando a morte de civis, incluindo crianças, e um êxodo massivo de milhares de pessoas.

Essas acções provocaram a destruição de habitações e de outras instalações civis, bem como de várias infra-estruturas de serviços, em que se incluem a sede da empresa de combustível Sadcop, a padaria al-Bassel, a sede da reitoria da Universidade do Eufrates, o edifício do Instituto Politécnico, entre outras, segundo referiu.

Violação do direito internacional

Aquilo a que se assistiu em Hasaka é o resultado inevitável do enfoque «erróneo e hostil» adoptado por alguns países ocidentais, em particular os Estados Unidos, em relação à Síria desde 2011, sublinhou Sabbagh.

O que se passa em Hasaka é também o resultado de uma série de violações graves dos princípios do direito internacional e da Carta das Nações Unidas por parte de sucessivas administrações norte-americanas e seus aliados.

«Passaram por cima do Conselho de Segurança e recorreram a uma interpretação distorcida do artigo 51.º da Carta para formar uma coligação ilegítima sem o consentimento ou a coordenação com a Síria», disse, citado pela SANA.

Usaram a luta antiterrorista como pretexto para a destruição da Síria

O representante permanente junto da ONU denunciou que alguns dos países-membros desta aliança recrutaram milhares de terroristas estrangeiros, facilitaram a sua chegada à Síria e prestaram-lhes diversas formas de apoio para desestabilizar o país, espalhar o terror e o caos.

Estes mesmos países impediram que o Conselho de Segurança respondesse aos pedidos reiterados da Síria para criar uma coligação internacional legítima ao abrigo da ONU para combater o terrorismo e apoiar os esforços para enfrentar esta ameaça, criticou o diplomata.

Sublinhou que os Estados Unidos, usando como pretexto a luta contra o terrorismo, atacou escolas, centros de saúde, represas, pontes, arrasou a cidade de Raqqa, e atacou o Exército sírio quando lutava contra o Daesh, como ocorreu em Deir ez-Zor em 2016.

Além disso, lembrou Sabbagh, as tropas norte-americanas transferiram terroristas do Daesh dos centros de detenção para as suas bases militares ilegais em território sírio, para os «reciclar» e utilizar na implementação dos seus planos.

«Em Abril último, estas forças treinaram e transferiram cerca de cem terroristas para o campo petrolífero de al-Omar, que controlam, e, em Junho, transferiram mais 60 terroristas do centro de detenção de al-Sinaa para a base ilegal na cidade de al-Shaddadi, a sul de Hasaka», precisou.

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