Os combates e bombardeamentos ocorridos após o assalto de terroristas do Daesh à prisão de al-Sinaa, na cidade de Hasaka, respondem a uma tentativa de Washington de reciclar este grupo jihadista e justificar a permanência das suas forças na Síria, afirmou Bassam Sabbagh, embaixador da Síria nas Nações Unidas, ao intervir numa sessão do Conselho de Segurança.
O diplomata acrescentou que, com o pretexto de perseguir fugitivos, caças e helicópteros norte-americanos bombardearam zonas próximas da referida prisão – uma antiga escola secundária, agora sob supervisão das milícias FDS –, provocando a morte de civis, incluindo crianças, e um êxodo massivo de milhares de pessoas.
Essas acções provocaram a destruição de habitações e de outras instalações civis, bem como de várias infra-estruturas de serviços, em que se incluem a sede da empresa de combustível Sadcop, a padaria al-Bassel, a sede da reitoria da Universidade do Eufrates, o edifício do Instituto Politécnico, entre outras, segundo referiu.
Violação do direito internacional
Aquilo a que se assistiu em Hasaka é o resultado inevitável do enfoque «erróneo e hostil» adoptado por alguns países ocidentais, em particular os Estados Unidos, em relação à Síria desde 2011, sublinhou Sabbagh.
Para o governador da província de Hasaka, os acontecimentos dos últimos dias são um pretexto para os EUA justificarem a presença ilegal das suas forças no país levantino. Os Estados Unidos estão a tentar reciclar o grupo terrorista Daesh para assim justificarem a continuidade da presença ilegal das suas forças em território sírio, denunciou este domingo o governador da província de Hasaka, Ghassan Khalil. «O ataque orquestrado do Daesh contra a prisão de al-Sinaa, que alberga milhares de ex-jihadistas e o caos generalizado que se seguiu evidenciam uma tentativa de justificar a presença militar norte-americana na Síria, especialmente depois das exigências crescentes, locais e internacionais, da sua saída», disse al-Khalil à imprensa, citado pela Prensa Latina. «Washington pretende mostrar que o perigo do grupo terrorista ainda existe e que, deste modo, as suas tropas não vão abandonar o país», esclareceu o governador, acrescentando que outro objectivo poderá ser pressionar os cidadãos a não se dirigirem aos centros de reconciliação que o governo sírio abriu. As forças de ocupação, que transportaram de helicóptero um novo grupo de terroristas para a província de Deir ez-Zor, continuam igualmente a promover o saque do petróleo sírio, em conluio com as FDS. Mais de meia centena de terroristas do Daesh foram transferidos em dois helicópteros de transporte militar, escoltados por um Apache, para o campo petrolífero de al-Omar, localizado na província de Deir ez-Zor e controlado pelas tropas norte-americanas, segundo divulgaram a Ikhbariya TV e a agência SANA. Síria e Rússia denunciaram que os EUA mantêm práticas que obstaculizam o regresso da população deslocada às áreas libertadas, apoiando os seus mercenários em acções terroristas contra o Estado sírio. Os comités de coordenação sírio e russo para o regresso dos refugiados afirmaram esta quinta-feira, em comunicado, que «continuam a trabalhar para criar condições propícias ao retorno dos refugiados e para lhes fornecer toda a assistência possível com vista a garantir o seu regresso voluntário e seguro a casa». O documento, divulgado pela agência estatal SANA, refere que os Estados Unidos e os seus aliados continuam a colocar obstáculos ao regresso dos cidadãos sírios a suas casas, «apoiando grupos terroristas armados, além de imporem sanções económicas ao abrigo da chamada Lei César, o que constitui uma clara violação do direito internacional». Autoridades russas e sírias denunciaram esta segunda-feira que os EUA apreendem a ajuda enviada pela ONU aos refugiados no campo de Rukban e a distribuem por grupos extremistas aliados. De acordo com a nota ontem emitida pelo comité conjunto de Síria e Rússia para o regresso dos refugiados, os Estados Unidos estão a explorar a situação humanitária no campo de Rukban, perto da fronteira com a Jordânia, para confiscar a ajuda enviada pelas Nações Unidas e a redireccionar para combatentes extremistas, depois de ter transformado o campo num centro de treino para terroristas, noticia a PressTV. O texto sublinha que os EUA continuam a dificultar todos os esforços que tenham como objectivo o encerramento do campo e a impedir as pessoas ali detidas de saírem para áreas libertadas do terrorismo. O comité conjunto sírio-russo reitera a disposição e prontidão do governo de Damasco para receber todos os residentes no campo de Rukban, que «estão reféns dos EUA e dos seus mercenários terroristas», e garantir a sua segurança, além de lhes fornecer «condições de vida decentes». Síria e Rússia denunciaram em múltiplas ocasiões a acção dos EUA no que respeita ao bloqueio da ajuda humanitária ao campo de Rukban, bem como o boicote norte-americano à iniciativa russo-síria de facultar os meios para a evacuação de todos os deslocados sírios ali retidos, que começou a ser posta em prática a 19 de Fevereiro de 2019, por via da criação de corredores humanitários. A falta de assistência médica, de comida, água e condições sanitárias no campo, bem como a sujeição dos refugiados aos grupos terroristas, também tem sido apontada de forma reiterada. O campo de Rukban já foi apelidado de «campo da morte». O coronel Mikhail Mizintsev, do Ministério russo da Defesa, chegou a afirmar que lhe fazia lembrar os «campos de concentração da Segunda Guerra Mundial», sublinhando que «a responsabilidade total da situação humanitária escandalosa em Rukban é dos EUA». As tropas de ocupação norte-americanas fizeram sair da província síria de Hasaka para o Iraque uma caravana de 45 camiões carregados com toneladas de trigo e cevada, informa a agência SANA. Citando fontes locais na cidade de Rmelan, a agência estatal noticiou que os veículos partiram da base militar ilegal de Kharab al-Jir, junto à localidade de al-Malikiya, e seguiram para o Iraque através da passagem fronteiriça ilegal de al-Walid. As forças militares dos EUA, em conluio com as chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), «continuam a roubar e saquear» diariamente os recursos naturais da Síria, nomeadamente as riquezas do subsolo e as culturas dos campos, denunciam as autoridades. Este ano, pelo menos três caravanas norte-americanas com cereais saqueados às quintas do Nordeste da Síria seguiram para o Iraque, sempre via al-Walid. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. «Ao longo dos últimos dez anos, a parte norte-americana e os seus parceiros têm estado a fabricar informação com o propósito de controlar a consciência social e alterar os factos em linha com a política destruidora do Ocidente contra o Estado sírio, que está a lutar contra o terrorismo internacional», frisa a nota. «Através destas acções», denuncia, Washington «está a tentar diminuir a importância dos esforços e sacrifícios do povo sírio, que lutou heroicamente contra a organização terrorista Daesh e outros grupos radicais». A nota insta «a parte norte-americana a acabar com as pressões e a desestabilização da situação social e económica na Síria, a suspender as sanções ilegais e a retirar suas forças de todos os territórios sírios que ocupa». A base área de Kharab al-Jeir, na província de Hasaka, recebeu esta quinta-feira uma caravana de 40 camiões carregados com armas, munições e outros equipamentos bélicos e logísticos, informaram fontes locais, citados pela TV estatal e pela SANA. A caravana entrou em território sírio a partir do Iraque, através da passagem fronteiriça ilegal al-Walid, habitualmente utilizada pelas tropas norte-americanas. Outra caravana de viaturas blindadas e camiões, carregados com armamento e material logístico, digiriu-se na quarta-feira para a base recentemente criada no campo de gás de Konico, no Nordeste da província de Deir ez-Zor, informou a SANA. As forças norte-americanas fizeram entrar no país árabe uma nova caravana de camiões carregados com equipamento logístico e militar. A caravana composta por 45 camiões que transportavam equipamento militar, combustível e veículos com tracção às quatro rodas entrou no sábado em território sírio, proveniente do Iraque, através da passagem fronteiriça ilegal de al-Walid, segundo informou o canal da RT em língua árabe, com base em fontes locais. Os camiões seguiram pela estratégica auto-estrada M4 e dirigiram-se para bases ilegais que os EUA possuem nas províncias de Hasaka e Deir ez-Zor, ricas em petróleo, gás e cereais. As notícias do reforço das bases norte-americanas no Nordeste da Síria sucedem-se, com o Pentágono a justificar a presença das suas tropas com a necessidade de evitar que os campos petrolíferos caiam em poder do Daesh. No entanto, o governo de Damasco tem denunciado repetidamente a presença militar norte-americana em território sírio como «ilegal» e como «ocupação», sublinhando que as forças ali destacadas promovem, em conluio com as chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), o saque dos recursos do país. O governo sírio, assim como o Kremlin, tem acusado Washington de apoiar directa e indirectamente grupos terrorristas na Síria, incentivando a sua actividade e contribuindo para o seu ressurgimento. As denúncias sobre o envolvimento activo dos EUA e de outras potências ocidentais com grupos terroristas na Síria – em al-Tanf, no Nordeste ou em Idlib – têm sido sustentadas também por depoimentos de desertores. No início deste mês, o comité conjunto de Síria e Rússia para o regresso dos refugiados acusou os Estados Unidos de estarem a explorar a situação humanitária no campo de Rukban, perto da fronteira com a Jordânia, para confiscar a ajuda enviada pelas Nações Unidas e a redireccionar para combatentes extremistas, depois de ter transformado o campo num centro de treino para terroristas. Cerca de uma dezena de veículos militares, carregados com toneladas de trigo, deixaram este sábado a província síria de Hasaka e entraram no Iraque, noticiou a agência SANA. Fontes locais disseram à agência que os veículos foram carregados com as colheitas armazenadas nos silos da aldeia de Tal Alou e que seguiram escoltados por militantes das FDS. Este ano, pelo menos três caravanas norte-americanas com cereais saqueados às quintas do Nordeste da Síria seguiram para o Iraque, sempre via al-Walid. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Por outro lado, meios de comunicação sírios revelaram que os EUA transportaram de helicóptero, para a base de al-Shaddadi, em Hasaka, cerca de 30 membros do Daesh que estavam detidos numa prisão, em Qamishli, à guarda das chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), milícia mercenária de Washington. De acordo com a Prensa Latina, os terroristas foram depois transportados para uma base dos EUA em al-Tanf, perto da fronteira com o Iraque e a Jordânia. O governo de Damasco denunciou que os ataques recentes do Daesh contra militares e civis no deserto sírio foram planeados e apoiados pelas forças de ocupação norte-americanas, que lhes prestam apoio com armas e informações secretas, para prolongar a guerra no país árabe. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Os terroristas, precisam as fontes, foram retirados de prisões controladas pelas chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), aliadas de Washington, e depois treinados na base de al-Shaddadi, a sul da cidade de Hasaka. De acordo com a agência SANA, a missão destes terroristas e mercenários centra-se na desestabilização das zonas controladas pelo governo de Damasco, atacando pontos do Exército sírio e populações civis, além de protegerem as instalações petrolíferas ocupadas por tropas norte-americanas. Damasco tem acusado Washington de proteger os terroristas nas suas bases ilegais, onde os treina e arma para os utilizar no contexto dos seus planos de desestabilização. Num momento em que a Síria se debate com escassez de derivados de petróleo, as tropas dos EUA continuam a saquear os recursos naturais do país árabe, levando-o da região de Al-Jazira, rica em petróleo e gás, para o Iraque. Os EUA e os seus aliados, sobretudo Israel, alargaram a guerra económica contra a Síria ao incrementarem os ataques em alto mar contra petroleiros que têm este país árabe como destino. Numa peça publicada esta segunda-feira, Fady Marouf, jornalista sírio e correspondente da Prensa Latina, lembra que, em declarações recentes no Parlamento, o primeiro-ministro sírio, Hussein Arnous, afirmou que os petroleiros carregados com crude a caminho da Síria estão a ser atacados ou interceptados em alto mar. O objectivo é, segundo o governante, agudizar a crise petrolífera gerada pelas sanções económicas e a ocupação de mais de 90% do território onde se encontram os poços de petróleo sírios. Revelou ainda que sete petroleiros, alguns provenientes do Irão, foram interceptados no Mar Vermelho e outros dois atacados. Esta informação, diz Marouf, foi confirmada inclusive pela imprensa norte-americana quando, no passado dia 11 de Março, o jornal The Wall Street Journal revelou que Israel atacou pelo menos uma dezena de barcos que transportavam petróleo iraniano desde o final de 2019. De acordo com funcionários regionais e dos EUA não identificados que o jornal cita, Israel utilizou minas aquáticas, entre outro armamento, para sabotar os navios iranianos ou outros que transportavam carga iraniana para a Síria, no Mar Vermelho e noutras áreas da região. Embora estas acções não tenham afundado nenhum petroleiro, obrigaram pelo menos dois deles a regressar a portos iranianos, e atrasaram a chegada de outros navios à Síria, provocando a crise de derivados do petróleo. A última acção de sabotagem ocorreu no passado dia 10 de Março e teve como alvo um navio porta-contentores da empresa iraniana Irisl no Mediterrâneo, facto qualificado como «terrorismo» por Teerão. Nas suas declarações, o primeiro-ministro sírio classificou como «acções terroristas e de pirataria» os ataques perpetrados contra barcos iranianos em águas internacionais, não tendo descartado a possibilidade de que Israel esteja por trás deles. «Tais acções ilegais contra a navegação marítima não teriam sido levadas a cabo sem a luz verde dos Estados Unidos», sublinhou, citado por Marouf. De acordo com Damasco, os ataques frequentes a navios iranianos enquadram-se no bloqueio e nas sanções ilegais norte-americanos impostos à Síria e ao Irão. Essas acções hostis provocaram uma grande escassez de produtos petrolíferos, que levou o governo sírio a suspender ou reduzir ao mínimo a assistência aos trabalhadores nos ministérios e entidades públicas, refere Fady Marouf. Cerca de 48 horas após um ataque aéreo, os EUA fizeram entrar nova caravana de abastecimento na Síria, onde reorganizam a presença do Daesh. Israel voltou a lançar novo ataque com mísseis sobre Damasco. Depois do ataque decretado por Joe Biden e perpetrado na quinta-feira à noite contra elementos das Unidades de Mobilização Popular iraquianas – força da resistência anti-imperialista e antiterrorista – junto à localidade de al-Bukamal (província síria de Deir ez-Zor), as forças militares norte-americanas transportaram este domingo uma dezena de membros do Daesh da base ilegal de al-Shadadi (província de Hasaka) para a região desértica de al-Badia, em Deir ez-Zor, noticiou a agência SANA. A mesma fonte refere que os terroristas foram retirados no passado dia 26 de uma prisão em Hasaka à guarda das chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), maioritariamente curdas e aliadas dos EUA no controlo dos campos petrolíferos e de gás no Norte e Nordeste do país árabe. A chamada coligação internacional, liderada pelos EUA, encontra-se na Síria, alegadamente para lutar contra o Daesh, desde Setembro de 2014, sem autorização do governo sírio ou um mandato das Nações Unidas. As notícias sobre o apoio directo e indirecto de Washington a grupos terrorristas na Síria têm-se sucedido ao longo dos anos, assim como as denúncias de Damasco e Moscovo, sustentadas também por depoimentos de desertores. Ainda este domingo, as forças de ocupação norte-americanas fizeram entrar a partir do Iraque uma nova caravana na Síria, através da passagem fronteiriça ilegal de al-Walid. De acordo com a agência SANA, era composta por 23 viaturas, carregadas com equipamento e material logístico, que se destina às bases militares ilegais que os EUA possuem na província de Hasaka, rica em recursos petrolíferos. As baterias da defesa anti-aérea do Exército Árabe Sírio entraram novamente em acção, ontem à noite, para fazer frente a mais um ataque israelita com mísseis, desta vez contra o Sudeste de Damasco, indica a SANA. Fontes militares revelaram que a agressão do «inimigo israelita» teve início às 22h16 (hora local), com mísseis disparados a partir dos Montes Golã ocupados. O ataque durou cerca de dez minutos e a maioria dos projécteis foi derrubada. As agressões sionistas contra território sírio são frequentes. Recentemente, a imprensa síria destacou que estão a ocorrer num momento em que as forças militares sírias, apoiadas por unidades populares e forças de países aliados, lançaram uma ofensiva no deserto contra elementos do Daesh. O governo sírio condenou o silêncio das Nações Unidas perante estas acções – mais de 50 só em 2020 –, tendo sublinhado que Israel e os Estados Unidos apoiam directamente os grupos terroristas no país, em particular o Daesh, para desestabilizar as regiões que foram libertadas. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. De acordo com dados oficiais, a Síria produzia, antes do começo da guerra, em 2011, mais de 380 mil barris diários de crude e, devido à ocupação, aos saques e às acções terroristas, a produção situa-se actualmente nos 24 mil barris, quando o país necessita diariamente de mais de 148 mil. Números recentemente divulgados pelas autoridades indicam que só no segundo semestre de 2020 a Síria gastou 820 milhões de dólares em importações de derivados do petróleo, que, lembra o jornalista, é o principal recurso para os transportes públicos e para o aquecimento da população nos meses de Inverno. No início de Fevereiro, as autoridades informaram que, por causa das sanções impostas e da ocupação, mais de dois milhões de sírios não tinham recebido combustível para o aquecimento. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Esta segunda-feira, noticiou a SANA, referindo fontes da localidade de al-Swaidah que solicitaram anonimato, 41 camiões-cisterna carregados com crude e vários camiões entraram em território iraquiano através da passagem fronteiriça ilegal de al-Walid. O Pentágono alega que a permanência das tropas e do material militar dos EUA no Nordeste da Síria visa proteger os campos petrolíferos de ataques terroristas e impedi-los de cair em poder do Daesh. No entanto, as autoridades sírias têm denunciado reiteradamente o saque dos seus recursos naturais pelas forças de ocupação, em conluio com as FDS, privando o país de fundos necessários à reconstrução. De acordo com o governo sírio, mais de 90% do território onde se encontram os poços de petróleo do país está sob ocupação. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Os militares norte-americanos e as chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), que operam com o apoio e às ordens de Washington, transformaram a escola de formação profissional de al-Sinaa, em Hasaka, numa prisão para jihadistas – quase 5000, na sua maioria de nacionalidade estrangeira. Na passada quinta-feira, o Daesh atacou a instalação prisional com dois camiões carregados de bombas, conduzidos por suicidas. Dezenas de terroristas escaparam, seguindo-se uma situação de caos, incluindo combates e bombardeamentos por parte das forças norte-americanas. Com o pretexto de perseguir terroristas escapados da prisão de al-Sinaa, aviões norte-americanos bombardearam edifícios civis e diversas infra-estruturas estatais, como o Instituto Politécnico, a Universidade do Eufrates e silos de cereais, informaram as autoridades sírias. O governo de Damasco tem denunciado repetidamente a presença ilegal norte-americana em território sírio, impedindo a recuperação da estabilidade em todo o país e fomentando o roubo dos seus recursos naturais. Entretanto, os combates obrigaram população residente em vários bairros de Hasaka a sair de suas casas. O Exército sírio recebeu até ao momento mais de 3000 deslocados, oferecendo-lhes alimentação, assistência sanitária e alojamento provisório. As tropas dos EUA, que continuam a levar o crude sírio para território iraquiano, instalaram uma refinaria de petróleo na província síria de Hasaka, informou a imprensa este domingo. A nova infra-estrutura, que tem capacidade para refinar 3000 barris de petróleo por dia, foi construída pelas forças de ocupação norte-americanas e pelas chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), milícias maioritariamente curdas que recebem apoio e treino de Washington. Fontes locais, citadas pela agência estatal SANA, revelaram que a refinaria se encontra nos campos petrolíferos de Rmelan, acrescentando que irá acelerar o volume de pirataria e saque dos recursos naturais do país por parte de Washington. Ainda neste contexto, a SANA indica que, no sábado, uma caravana de 79 veículos, em que se incluíam camiões-cisterna com petróleo, escoltada por quatro viaturas militares norte-americana, saiu da região com destino ao Iraque, através da passagem ilegal de al-Walid. O vice-ministro sírio do Petróleo, Abdullah Khattab, denunciou este domingo que os Estados Unidos e as chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS) roubam cerca de 80% da produção de crude. «A nossa produção de petróleo ascende agora a 100 mil barris, 20 mil dos quais são processados nas refinarias do país, enquanto cerca de 80 mil são roubados pelas tropas de ocupação norte-americanas e a sua milícia FDS», disse o ministro numa entrevista à TV nacional. Em 2010, ano anterior ao início da guerra de agressão, a Síria produzia cerca de 400 mil barris de petróleo, refinando 250 mil no país e exportando 150 mil, acrescentou, citado pelo periódico Al-Watan. Síria e Rússia denunciaram que os EUA mantêm práticas que obstaculizam o regresso da população deslocada às áreas libertadas, apoiando os seus mercenários em acções terroristas contra o Estado sírio. Os comités de coordenação sírio e russo para o regresso dos refugiados afirmaram esta quinta-feira, em comunicado, que «continuam a trabalhar para criar condições propícias ao retorno dos refugiados e para lhes fornecer toda a assistência possível com vista a garantir o seu regresso voluntário e seguro a casa». O documento, divulgado pela agência estatal SANA, refere que os Estados Unidos e os seus aliados continuam a colocar obstáculos ao regresso dos cidadãos sírios a suas casas, «apoiando grupos terroristas armados, além de imporem sanções económicas ao abrigo da chamada Lei César, o que constitui uma clara violação do direito internacional». Autoridades russas e sírias denunciaram esta segunda-feira que os EUA apreendem a ajuda enviada pela ONU aos refugiados no campo de Rukban e a distribuem por grupos extremistas aliados. De acordo com a nota ontem emitida pelo comité conjunto de Síria e Rússia para o regresso dos refugiados, os Estados Unidos estão a explorar a situação humanitária no campo de Rukban, perto da fronteira com a Jordânia, para confiscar a ajuda enviada pelas Nações Unidas e a redireccionar para combatentes extremistas, depois de ter transformado o campo num centro de treino para terroristas, noticia a PressTV. O texto sublinha que os EUA continuam a dificultar todos os esforços que tenham como objectivo o encerramento do campo e a impedir as pessoas ali detidas de saírem para áreas libertadas do terrorismo. O comité conjunto sírio-russo reitera a disposição e prontidão do governo de Damasco para receber todos os residentes no campo de Rukban, que «estão reféns dos EUA e dos seus mercenários terroristas», e garantir a sua segurança, além de lhes fornecer «condições de vida decentes». Síria e Rússia denunciaram em múltiplas ocasiões a acção dos EUA no que respeita ao bloqueio da ajuda humanitária ao campo de Rukban, bem como o boicote norte-americano à iniciativa russo-síria de facultar os meios para a evacuação de todos os deslocados sírios ali retidos, que começou a ser posta em prática a 19 de Fevereiro de 2019, por via da criação de corredores humanitários. A falta de assistência médica, de comida, água e condições sanitárias no campo, bem como a sujeição dos refugiados aos grupos terroristas, também tem sido apontada de forma reiterada. O campo de Rukban já foi apelidado de «campo da morte». O coronel Mikhail Mizintsev, do Ministério russo da Defesa, chegou a afirmar que lhe fazia lembrar os «campos de concentração da Segunda Guerra Mundial», sublinhando que «a responsabilidade total da situação humanitária escandalosa em Rukban é dos EUA». As tropas de ocupação norte-americanas fizeram sair da província síria de Hasaka para o Iraque uma caravana de 45 camiões carregados com toneladas de trigo e cevada, informa a agência SANA. Citando fontes locais na cidade de Rmelan, a agência estatal noticiou que os veículos partiram da base militar ilegal de Kharab al-Jir, junto à localidade de al-Malikiya, e seguiram para o Iraque através da passagem fronteiriça ilegal de al-Walid. As forças militares dos EUA, em conluio com as chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), «continuam a roubar e saquear» diariamente os recursos naturais da Síria, nomeadamente as riquezas do subsolo e as culturas dos campos, denunciam as autoridades. Este ano, pelo menos três caravanas norte-americanas com cereais saqueados às quintas do Nordeste da Síria seguiram para o Iraque, sempre via al-Walid. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. «Ao longo dos últimos dez anos, a parte norte-americana e os seus parceiros têm estado a fabricar informação com o propósito de controlar a consciência social e alterar os factos em linha com a política destruidora do Ocidente contra o Estado sírio, que está a lutar contra o terrorismo internacional», frisa a nota. «Através destas acções», denuncia, Washington «está a tentar diminuir a importância dos esforços e sacrifícios do povo sírio, que lutou heroicamente contra a organização terrorista Daesh e outros grupos radicais». A nota insta «a parte norte-americana a acabar com as pressões e a desestabilização da situação social e económica na Síria, a suspender as sanções ilegais e a retirar suas forças de todos os territórios sírios que ocupa». A base área de Kharab al-Jeir, na província de Hasaka, recebeu esta quinta-feira uma caravana de 40 camiões carregados com armas, munições e outros equipamentos bélicos e logísticos, informaram fontes locais, citados pela TV estatal e pela SANA. A caravana entrou em território sírio a partir do Iraque, através da passagem fronteiriça ilegal al-Walid, habitualmente utilizada pelas tropas norte-americanas. Outra caravana de viaturas blindadas e camiões, carregados com armamento e material logístico, digiriu-se na quarta-feira para a base recentemente criada no campo de gás de Konico, no Nordeste da província de Deir ez-Zor, informou a SANA. As forças norte-americanas fizeram entrar no país árabe uma nova caravana de camiões carregados com equipamento logístico e militar. A caravana composta por 45 camiões que transportavam equipamento militar, combustível e veículos com tracção às quatro rodas entrou no sábado em território sírio, proveniente do Iraque, através da passagem fronteiriça ilegal de al-Walid, segundo informou o canal da RT em língua árabe, com base em fontes locais. Os camiões seguiram pela estratégica auto-estrada M4 e dirigiram-se para bases ilegais que os EUA possuem nas províncias de Hasaka e Deir ez-Zor, ricas em petróleo, gás e cereais. As notícias do reforço das bases norte-americanas no Nordeste da Síria sucedem-se, com o Pentágono a justificar a presença das suas tropas com a necessidade de evitar que os campos petrolíferos caiam em poder do Daesh. No entanto, o governo de Damasco tem denunciado repetidamente a presença militar norte-americana em território sírio como «ilegal» e como «ocupação», sublinhando que as forças ali destacadas promovem, em conluio com as chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), o saque dos recursos do país. O governo sírio, assim como o Kremlin, tem acusado Washington de apoiar directa e indirectamente grupos terrorristas na Síria, incentivando a sua actividade e contribuindo para o seu ressurgimento. As denúncias sobre o envolvimento activo dos EUA e de outras potências ocidentais com grupos terroristas na Síria – em al-Tanf, no Nordeste ou em Idlib – têm sido sustentadas também por depoimentos de desertores. No início deste mês, o comité conjunto de Síria e Rússia para o regresso dos refugiados acusou os Estados Unidos de estarem a explorar a situação humanitária no campo de Rukban, perto da fronteira com a Jordânia, para confiscar a ajuda enviada pelas Nações Unidas e a redireccionar para combatentes extremistas, depois de ter transformado o campo num centro de treino para terroristas. Cerca de uma dezena de veículos militares, carregados com toneladas de trigo, deixaram este sábado a província síria de Hasaka e entraram no Iraque, noticiou a agência SANA. Fontes locais disseram à agência que os veículos foram carregados com as colheitas armazenadas nos silos da aldeia de Tal Alou e que seguiram escoltados por militantes das FDS. Este ano, pelo menos três caravanas norte-americanas com cereais saqueados às quintas do Nordeste da Síria seguiram para o Iraque, sempre via al-Walid. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Por outro lado, meios de comunicação sírios revelaram que os EUA transportaram de helicóptero, para a base de al-Shaddadi, em Hasaka, cerca de 30 membros do Daesh que estavam detidos numa prisão, em Qamishli, à guarda das chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), milícia mercenária de Washington. De acordo com a Prensa Latina, os terroristas foram depois transportados para uma base dos EUA em al-Tanf, perto da fronteira com o Iraque e a Jordânia. O governo de Damasco denunciou que os ataques recentes do Daesh contra militares e civis no deserto sírio foram planeados e apoiados pelas forças de ocupação norte-americanas, que lhes prestam apoio com armas e informações secretas, para prolongar a guerra no país árabe. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. «Actualmente, dependemos das importações para garantir as necessidades de hidrocarbonetos e, apesar do bloqueio e das enormes dificuldades, desde há dois meses existe estabilidade no abastecimento de derivados de petróleo», afirmou Khattab. No que respeita à distribuição, revelou que a quantidade entregue depende da disponibilidade. Esclareceu ainda que é dada prioridade a padarias, hospitais, fábricas e entidades produtivas do sector público. De acordo com Damasco, Washington intensificou a guerra económica contra a Síria ao ocupar 90% das zonas de produção petrolífera do país. Além disso, por via da chamada Lei César, os EUA impõem sanções a qualquer empresa de qualquer país que tenha relações comerciais com Damasco. Pelo menos três explosões foram registadas na base ilegal dos EUA junto ao campo de gás de Konico, na província de Deir ez-Zor (Nordeste da Síria), informa a Prensa Latina com base no portal Athr Press. De acordo com a fonte, as explosões, ocorridas no sábado à noite, estão relacionadas com os treinos que as forças do Pentágono dão aos membros das FDS, uma milícia maioritariamente curda, apoiada por Washington. Por seu lado, a RT Arabic, citada pela PressTV, refere que as explosões na base norte-americana se devem a um ataque com mísseis e que, na sequência do alegado ataque, um grande número de helicópteros militares sobrevoou a zona. Um desertor capturado admitiu ter sido treinado e pago pelos EUA, e que os «militantes» foram enviados para o Eufrates para realizar acções de sabotagem. Quem quer ganhar mais vai para Hasaka ou Idlib. As tropas de ocupação norte-americanas, que controlam uma área de 55 quilómetros em redor da base ilegal de al-Tanf, no Sul da Síria, têm sido reiteradamente acusadas por Damasco e Moscovo de impedir a saída dos refugiados daquela região, em particular do campo de Rukban. Além disso, os russos chegaram a chamar à zona estratégica que circunda al-Tanf – onde se juntam as fronteiras da Síria, da Jordânia e do Iraque – um «grande buraco negro», uma zona controlada pela coligação liderada pelos norte-americanos, onde, acusa Moscovo, operam e são treinados combatentes terroristas. As informações agora veiculadas pela imprensa – agências Sputnik, TASS e Prensa Latina e os portais Fort Russ e News Front, entre outros –, com base no depoimento de um desertor capturado em Fevereiro, vêm confirmar as acusações russas. Sultan Aid Abdella Souda, preso como desertor pelos serviços secretos do Exército Árabe Sírio (EAS) ao tentar regressar a território controlado pelo governo, afirmou que, em 2016, se juntou ao grupo jihadista Maghawir al-Thawra, tendo sido treinado por instrutores norte-americanos em «actividades subversivas». No depoimento – gravado em vídeo pelos militares sírios, que o puseram à disposição da imprensa russa e síria –, Souda revelou que eram os «americanos» que planeavam as operações e que pagavam aos «militantes» um salário mensal de 500 dólares. Quanto às armas, «não havia problemas: eram-nos fornecidas pelos próprios militares norte-americanos. Foram importadas através da Arábia Saudita e da Jordânia», disse o desertor do EAS, precisando que eram de fabrico chinês ou de países da NATO. «Depois de treinados pelos instrutores norte-americanos, eles [os terroristas] eram enviados para o Leste, para o Eufrates, para levar a cabo acções de sabotagem, sobretudo em instalações petrolíferas e infra-estruturas controladas pelo governo, para intimidar as pessoas e causar danos», revelou Souda, citado pelo portal fort-russ.com. Souda afirmou não saber o que se passou, mas, a dada altura, os norte-americanos «reduziram os fundos» e disseram aos jihadistas que, «se queriam ganhar mais, tinham de realizar operações fora da zona de 55 quilómetros» em redor da base ilegal de al-Tanf. «Alguns militantes foram enviados para a província de Hasaka, outros para a de Idlib», acrescentou o antigo coronel agora detido pelas forças de segurança sírias, deixando assim claro o envolvimento dos EUA com as forças terroristas que o EAS e seus aliados combatem, com vista à libertação do país levantino. De acordo com a Sputnik, Souda desertou em 2013 na sequência de ameaças contra a sua família por parte do Daesh e, em 2016, começou a colaborar com os militares dos EUA, tornando-se um comandante de um ponto de apoio em al-Tanf. Em Dezembro de 2019, foi preso, por um período de 58 dias, por usar o telemóvel no território da base militar ilegal norte-americana, que decidiu abandonar posteriormente, com a sua família, revela a mesma fonte. Preso pelos serviços secretos militares sírios, facultou informação sobre grupos armados ilegais, a quantidade de pessoal e armas na base norte-americana, e a localização de algumas instalações importantes. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Também na base de al-Tanf, junto à fronteira da Síria com a Jordânia e o Iraque, se registaram explosões, ontem à tarde, noticiou a agência SANA. O canal de notícias iraquiano Sabereen News também reportou a existência de várias denotações no local. Ainda que não haja certeza quanto à origem das explosões, as fontes lembram que as forças dos Estados Unidos têm estado a realizar ali exercícios conjuntos com grupos extremistas que se opõem ao governo sírio. Há muito que Damasco e Moscovo denunciam a utilização da base ilegal de al-Tanf para o treino de terroristas, que depois são transferidos para o deserto para atacar posições do Exército e zonas habitacionais. Estes últimos exercícios – refere a Prensa Latina – tiveram início em Outubro e fazem parte de um plano norte-americano e britânico para aumentar a capacidade combativa dos grupos extremistas. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Nos últimos meses, estas caravanas têm saído da Síria regularmente, com petróleo roubado, apesar da oposição das populações na província de Hasaka, que tem impedido algumas caravanas de passar nas suas aldeias, obrigando-as a voltar para trás. Em Dezembro do ano passado, o Ministério sírio do Petróleo denunciou que os Estados Unidos e as chamadas FDS roubam cerca de 80% da produção de crude do país levantino, forçando-o a depender das importações para cobrir as necessidades. Depois da tentativa falhada do Ocidente de derrubar o governo de Bashar al-Assad, com a ajuda de potências regionais e grupos terroristas no terreno, Washington intensificou a guerra económica contra a Síria, ocupando 90% das zonas de produção petrolífera do país e impondo-lhe um bloqueio e sanções, tal como a União Europeia. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Ontem, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros realizou uma reunião urgente, em Damasco, com as organizações internacionais que operam na Síria, nomeadamente a ONU, a Cruz Vermelha e o Crescente Vermelho, para abordar a «situação perigosa» em Hasaka, «devido aos ataques perpetrados pela ocupação norte-americana, a organização terrorista Daesh e a milícia separatista FDS», indica a SANA. Os ataques provocaram mortos e feridos entre a população civil, grandes danos nas infra-estruturas e o deslocamento de milhares de famílias sírias para zonas controladas pelo Estado, em busca de segurança e protecção, lembrou o Ministério, que pediu às organizações internacionais apoio urgente para os deslocados. As autoridades de Damasco sublinharam ainda que as necessidades humanitárias são potenciadas pelas sanções impostas à Síria e ao seu povo por diversos estados ocidentais, sobretudo pelos Estados Unidos. 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EUA estão a reciclar os terroristas do Daesh, acusam autoridades sírias
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EUA treina e transporta terroristas do Daesh na Síria
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Nova caravana com petróleo sírio roubado
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Bloqueio, ocupação e crise petrolífera na Síria
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Milhares de deslocados e pedido de apoio
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Para acelerar o roubo do petróleo, EUA instalam refinaria no Nordeste da Síria
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Explosões em bases ilegais dos EUA na Síria
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Síria: desertor revela mais detalhes do envolvimento dos EUA com terroristas
Terroristas treinados e pagos pelos EUA
De al-Tanf para Hasaka e Idlib
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O que se passa em Hasaka é também o resultado de uma série de violações graves dos princípios do direito internacional e da Carta das Nações Unidas por parte de sucessivas administrações norte-americanas e seus aliados.
«Passaram por cima do Conselho de Segurança e recorreram a uma interpretação distorcida do artigo 51.º da Carta para formar uma coligação ilegítima sem o consentimento ou a coordenação com a Síria», disse, citado pela SANA.
Usaram a luta antiterrorista como pretexto para a destruição da Síria
O representante permanente junto da ONU denunciou que alguns dos países-membros desta aliança recrutaram milhares de terroristas estrangeiros, facilitaram a sua chegada à Síria e prestaram-lhes diversas formas de apoio para desestabilizar o país, espalhar o terror e o caos.
Estes mesmos países impediram que o Conselho de Segurança respondesse aos pedidos reiterados da Síria para criar uma coligação internacional legítima ao abrigo da ONU para combater o terrorismo e apoiar os esforços para enfrentar esta ameaça, criticou o diplomata.
O Ministério da Defesa russo acusou este domingo a coligação liderada pelos EUA de ter dado à cidade síria o mesmo «destino de Dresden, em 1945». Entretanto, os curdos parecem querer estabelecer-se como poder na cidade. A cidade de Raqqa, capital da província homónima, tornou-se conhecida por ser na Síria o bastião do Daesh, desde o início de 2014. Na semana passada, as Forças Democráticas Sírias (FDS), curdas na sua maioria, anunciaram a libertação da cidade, ao cabo de um mês de assalto no terreno e de anos de intensos bombardeamentos por parte da coligação internacional liderada pelos Estados Unidos da América. A administração norte-americana e alguma imprensa ocidental vieram a terreiro louvar «o fim do Califado» ou sublinhar como a libertação deixava a nu «os anos terríveis da dominação do Daesh», mas a questão assume outros cambiantes quando outros meios de comunicação social – alguns ocidentais – recordam que, da cidade onde chegaram a viver mais de 200 mil pessoas, restam escombros. «o número de civis mortos pelos bombardeamentos da coligação internacional em Raqqa é superior ao registado em Mossul» E há registos, acessíveis, de vários comunicados em que o governo de Damasco reiteradamente denuncia os «massacres» e «crimes» perpetrados contra os civis da cidade pela coligação internacional, que desde o início agiu sem autorização do governo sírio e sem mandato das Nações Unidas, com o pretexto de estar a combater o Daesh [o chamado Estado Islâmico]. De acordo com a RT, o número de vítimas civis provocado pelos bombardeamentos da coligação internacional liderada pelos EUA em Raqqa é superior ao registado em Mossul, no Iraque, onde a coligação também foi acusada de arrasar a cidade e de provocar inúmeros «danos colaterais». Num comunicado emitido ontem, o Ministério russo da Defesa levantou várias questões a propósito da libertação anunciada, acusando os EUA de terem varrido Raqqa da «face da terra», tal como aconteceu com «Dresden em 1945, que foi varrida do mapa pelos bombardeamentos anglo-americanos», indica o The Independent. Em representação do ministério, o major-general Igor Konashenkov disse que a Federação Russa considerava bem-vindas as promessas feitas por vários países ocidentais de ajuda à reconstrução de Raqqa. Sublinhou, no entanto, a disparidade de critérios existente, tendo em conta que «inúmeros pedidos de ajuda humanitária aos civis sírios noutras partes do país», feitos pela Rússia, ficaram sem resposta por parte dos países ocidentais. «a ONU estima que 80% dos edifícios em Raqqa não possuam condições de habitabilidade» Neste sentido, Konashenkov acusa o Ocidente de se apressar a ajudar Raqqa «para encobrir os seus próprios crimes». Por trás desta «pressa das capitais ocidentais em dar apoio financeiro» apenas a Raqqa, «só há uma explicação – o desejo de esconder, o mais depressa possível, as provas dos bombardeamentos bárbaros realizados pela aviação dos EUA e da coligação, e enterrar os milhares de civis "libertados" do Daesh nestas ruínas», disse, citado pelo The Independent. O sarcasmo do general aponta para factos concretos. Depois de anos de bombardeamentos, intensificados nos últimos meses, as Nações Unidas estimam que 80% dos edifícios em Raqqa não possuam actualmente condições de habitabilidade. A RT refere, com base em informação de repórteres no terreno, que todas as casas da cidade foram atingidas pelos combates. Dos cerca de 250 mil habitantes que Raqqa chegou a ter restam hoje 45 mil. O secretário norte-americano da Defesa, James Mattis, já tinha anunciado que «a aniquilação do Daesh» iria provocar baixas entre a população civil ou «danos colaterais», e não fugiu à verdade. Já em Junho um representante das Nações Unidas afirmava que «a intensificação dos ataques aéreos, que prepararam o terreno para o avanço das [chamadas] Forças Democráticas Sírias (FDS), não só provocou uma espantosa perda de vidas civis, mas levou também a que mais de 160 mil civis fugissem de suas casas, tornando-se deslocados internos». Se Mattis acertou nos elevados «danos colaterais», já não parece ter sido tão certeiro quanto à «aniquilação do Daesh», uma vez que os combates terminaram na sequência de um acordo entre as FDS (os homens no terreno do Pentágono) e os terroristas do Daesh, permitindo que estes últimos fossem evacuados para a província de Deir ez-Zor. «os combates terminaram após um acordo que permitiu a evacuação dos terroristas do Daesh» Dmitry Frolovsky, analista político russo e especialista no Médio Oriente, lembra ainda, em declarações à RT, que, durante o cerco a Raqqa, vários contingentes do Daesh puderam sair, armados, da cidade com destino a outros pontos da Síria, sobretudo Deir ez-Zor, onde havia combates intensos com o Exército Árabe Sírio (EAS). No entender de Frolovsky, o acordo alcançado em Raqqa, a «libertação» da cidade, faz aumentar a probabilidade de choques entre as FDS e o EAS e seus aliados. Outra questão que se coloca é a do poder em Raqqa, com os curdos a reivindicarem o governo para si numa região que sempre teve maioria árabe, por entre acusações de limpeza étnica e impedimento do regresso dos refugiados (árabes) às suas casas – algo semelhante ao que ocorreu no Norte do Iraque. No que se refere à Síria, o Pentágono não esconde a missão de alimentar as divisões e fazer frente ao governo de Damasco. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.Internacional|
A libertação de Raqqa foi «varrê-la» do mapa
«Varrida da face da terra»
Da «aniquilação» ao acordo, e os curdos
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Sublinhou que os Estados Unidos, usando como pretexto a luta contra o terrorismo, atacou escolas, centros de saúde, represas, pontes, arrasou a cidade de Raqqa, e atacou o Exército sírio quando lutava contra o Daesh, como ocorreu em Deir ez-Zor em 2016.
Além disso, lembrou Sabbagh, as tropas norte-americanas transferiram terroristas do Daesh dos centros de detenção para as suas bases militares ilegais em território sírio, para os «reciclar» e utilizar na implementação dos seus planos.
«Em Abril último, estas forças treinaram e transferiram cerca de cem terroristas para o campo petrolífero de al-Omar, que controlam, e, em Junho, transferiram mais 60 terroristas do centro de detenção de al-Sinaa para a base ilegal na cidade de al-Shaddadi, a sul de Hasaka», precisou.
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