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Ligeiro decréscimo no comércio mundial de armas, mas com grandes variações

Entre 2017 e 2021, países da Europa, da Ásia Oriental e da Oceânia aumentaram substancialmente as importações de armas, por comparação com o quinquénio anterior. Os EUA reforçam posição de maior exportador.

Um trabalhador do aeroporto internacional de Saná segura, no dia 21 de Dezembro, o que afirma ser o fragmento de um míssil, no interior de um edifício atingido pelos bombardeamentos da coligação liderada pelos sauditas 
Um trabalhador do aeroporto internacional de Saná segura, no dia 21 de Dezembro, o que afirma ser o fragmento de um míssil, no interior de um edifício atingido pelos bombardeamentos da coligação liderada pelos sauditas Créditos / Middle East Eye

Os dados sobre o comércio mundial de armas foram actualizados esta segunda-feira pelo Instituto Internacional de Estudos para a Paz de Estocolmo (SIPRI, na sigla em inglês), que registou um decréscimo de 4,6% neste tipo de comércio entre 2012-2016 e 2017-2021.

No entanto, o organismo alerta que esta descida «mascara» grandes variações a nível global, uma vez que, se a América do Sul registou o nível mais baixo de importações de armamento em 50 anos, noutras regiões se verificou um aumento entre os dois períodos de cinco anos referidos, nomeadamente no Médio Oriente (+2,8%), na Europa (+19%), na Ásia Oriental (+20%) e na Oceânia (+59%).

Na nota de imprensa relacionada com o relatório, o SIPRI destaca a Europa como um dos pontos quentes no que toca à importação de armamento, com o Reino Unido, a Noruega e os Países Baixos à cabeça da lista de países importadores. A região representou 13% das transferências de armas a nível global.

Segundo o organismo, «também se espera que outros países europeus aumentem significativamente as suas importações de armas na próxima década», depois de, recentemente, terem realizado grandes encomendas, sobretudo de aviões de combate, aos Estados Unidos.

Menos armas importadas na região Ásia-Oceânia, mas com variações notáveis

No período 2017-2021, a grande região Ásia-Oceânia manteve-se destacada como a maior importadora de grandes armas (43%) e seis países da região entram na lista dos dez maiores importadores a nível mundial: Índia, Austrália, China, Coreia do Sul, Paquistão e Japão. Ainda assim, nota o SIPRI, entre 2017-2021 e 2012-2016 registou uma ligeira diminuição (-4,7%).

As variações na região são enormes. Se se verificou uma queda nas importações de armamento tanto na Ásia do Sul (21%) como no Sudeste Asiático (24%), já a Ásia Oriental (sensivelmente o Extremo Oriente) registou um aumento de 20% e a Oceânia de 59% (em grande medida devido ao crescimento de 62% nas importações de armas por parte da Austrália).

No que respeita à Índia, a nota adverte que, apesar da diminuição verificada neste período (-21%), o país está a preparar importações em larga escala de diversos fornecedores, para os próximos anos.

A Índia é o maior importador de armas do mundo, seguida da Arábia Saudita e do Egipto, cujas importações de armamento cresceram 73% entre 2017-2021 e o quinquénio anterior.

EUA reforçam posição como maior exportador

As exportações de armas por parte dos Estados Unidos registaram um aumento de 14% entre 2012-2016 e 2017-2021, alcançando agora 39% da quota mundial (subida de sete pontos em relação aos 32% da fatia global no período anterior).

A Federação Russa, o segundo maior exportador de armas em 2017-2021, registou uma diminuição de 26% nas suas exportações, e representa 19% da fatia global do negócio.

Por seu lado, a França foi responsável por 11% das exportações de armamento, situando-se como terceiro maior exportador a nível mundial, tendo registado um aumento de 59% entre 2017-2021 e o quinquénio anterior.

Segundo os dados do SIPRI, a China é o quarto maior exportador mundial de armamento e a Alemanha o quinto, tendo registado quedas de 31% e 19%, respectivamente.

Seguem-se, na lista dos dez maiores exportadores, Itália, Reino Unido, Coreia do Sul, Espanha e Israel.

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