Mensagem de erro

User warning: The following module is missing from the file system: standard. For information about how to fix this, see the documentation page. in _drupal_trigger_error_with_delayed_logging() (line 1143 of /home/abrilabril/public_html/includes/bootstrap.inc).

|Palestina

Galiza assinala nas ruas três meses de resistência palestiniana ao genocídio

Mais de 20 localidades galegas marcaram, esta quarta-feira, os três meses da resistência ao massacre indiscriminado que continua, exigindo à UE que deixe de branquear os bombardeamentos israelitas.

Acção solidária com a Palestina na Galiza, a 10 de Janeiro de 2024 
Acção solidária com a Palestina na Galiza, a 10 de Janeiro de 2024 Créditos / @mardelumes

«O genocídio continua, portanto a solidariedade não pára», destacou ontem a plataforma de que fazem parte o Mar de Lumes – Comité Galego de Solidariedade Internacionalista, a BDS Galiza, a Asociación Galaico Árabe Jenin e a Asociación Galiza por Palestina, e que convocou as concentrações que tiveram lugar em 24 localidades do território galego.

«No Natal interromperam-se as manifestações semanais, mas organizaram-se várias acções simbólicas que mantiveram a Galiza ligada à resistência palestiniana», afirmaram, citados pelo diário Nós.

«Há que não deixar de falar da Palestina e na Galiza existe uma dinâmica solidária comprometida com esta ideia», afirmou Óscar Valadares, representante do Mar de Lumes.

«Não esquecemos a ofensiva de Israel e, enquanto se mantiver, não deixaremos de a rejeitar nas ruas e de exigir aos governos que tomem medidas de uma vez por todas», acrescentou.

Esta quarta-feira, além de condenarem os três meses de bombardeamentos deliberados contra a população civil e contra a infra-estruturas essenciais, centenas de manifestantes exigiram à União Europeia (UE) que deixe de branquear Israel e a sua política genocida, ao Estado espanhol que reconheça o Estado palestiniano e que corte relações com Israel, e à Xunta da Galiza que deixe de se pôr de lado, «como se isto não tivesse nada a ver com ela, quando assume um papel crucial como defensora dos interesses israelitas no nosso território e isso não se pode normalizar».

Bombardeamentos israelitas prosseguem

Como resultado dos ataques israelitas nas últimas horas, em vários pontos do enclave costeiro, dezenas de palestinianos morreram ou ficaram feridos, sobretudo nas regiões Centro e Sul.

A agência Wafa, que dá conta de bombardeamentos contra Deir al-Balah, Khan Younis e Rafah, afirma que as forças de ocupação sionistas cometeram, ontem, 14 massacres no território da Faixa de Gaza, que provocaram a morte a pelo menos 147 pessoas e deixaram feridas 243.

Entre as vítimas, contam-se quatro membros do Crescente Vermelho palestiniano, que foram atingidos quando circulavam numa ambulância à entrada do campo de refugiados de al-Maghazi.

Dados preliminares apontam para mais de 23 350 mortos, cerca de 59 500 feridos e 7500 desaparecidos desde o início da mais recente agressão israelita contra o território palestiniano.

OMS diz que situação humanitária em Gaza é «indescritível»

A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu ontem ao regime sionista que facilite a passagem segura de ajuda humanitária para os hospitais de Gaza, território onde a situação é «indescritível».

O director do organismo, Tedros Adhanom Ghebreyesus, explicou em conferência de imprensa que, desde 26 de Dezembro, teve de cancelar sete missões previstas para o Norte de Gaza – a última das quais esta quarta-feira –, uma vez que os pedidos realizados «foram recusados e não havia garantias de segurança».

«Os intensos bombardeamentos, as restrições à circulação, a escassez de combustível e a interrupção das comunicações tornam impossíveis as entregas de ajuda humanitária a quem necessita por parte da OMS e outros parceiros», disse, citado pela Wafa.

Tedros acrescentou que apenas 15 hospitais estavam a funcionar no território, de forma parcial, e que a falta de água potável e saneamento, e a acumulação de pessoas estavam a criar o ambiente ideal para a disseminação de doenças.

«As pessoas estão numa fila várias horas para conseguir uma pequena quantidade água que pode não ser potável, ou pão, que por si só não é alimento suficiente», alertou.

Audiências no TIJ por acusação de genocídio contra Israel

Realizam-se hoje e amanhã, no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), em Haia, audiências relacionadas com o processo de genocídio contra Israel, apresentado em Dezembro pela África do Sul.

Nos últimos dias, vários países, organizações, movimentos e pessoas a título individual declararam apoio ao processo iniciado pelo país africano, incluindo 633 israelitas que assinaram uma petição a solicitar ao TIJ que decida a favor da África do Sul.

Em declarações à Al Jazeera, uma professora israelita na Universidade de Telavive disse que decidiam apoiar o processo sul-africano por lhes parecer o caminho mais viável para parar as atrocidades cometidas diariamente pelo Exército israelita em Gaza e permitir a entrada ali de ajuda humanitária tão necessária, de modo a evitar um desastre ainda maior.

Tópico

Contribui para uma boa ideia

Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.

O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.

Contribui aqui