Fontes oficiais palestinianas afirmaram que o raide começou, de manhã cedo, com várias viaturas militares israelitas a entrarem no campo de Dheisheh, localizado a sul da cidade de Belém.
Além disso, fontes locais revelaram à imprensa que franco-atiradores israelitas se posicionaram nos telhados de vários edifícios antes dos confrontos que tiveram lugar entre residentes no campo de refugiados e as tropas, que entraram em várias casas.
Durantes os confrontos, os soldados israelitas dispararam balas de aço revestidas de borracha, latas de gás lacrimogéneo, granadas atordoantes e fogo real contra os manifestantes palestinianos, matando um deles.
O Ministério palestiniano da Saúde identificou-o como Omar Youssef Manna Fararja, atingido com uma bala no peito. Outros seis ficaram feridos com fogo real e tiveram de ser hospitalizados, indica a agência Wafa.
Outros quatro palestinianos foram detidos pelas forças de ocupação, incluindo um irmão da vítima mortal, acrescenta a fonte, informando que foi declarada uma greve geral na província de Belém.
De acordo com o Ministério palestiniano da Saúde, desde o início do ano, 212 palestinianos foram mortos pelas tropas israelitas, 160 dos quais na Cisjordânia ocupada e 52 na Faixa de Gaza cercada.
A morte de hoje segue-se à execução a sangue frio e à queima-roupa de um palestiniano de 22 anos, por um soldado israelita, em Huwwara, nas imediações da cidade de Nablus.
O incidente foi filmado e as imagens circulam pelas redes sociais. Nelas pode ver-se um palestiniano, identificado como Ammar Mefleh, de 22 anos, a ser levado por um soldado israelita, depois de outros dois homens o terem tentado libertar.
Quando responde, o soldado atinge-o à queima-roupa, disparando quatro tiros com uma pistola.
A Wafa refere que outros soldados israelitas que assistiram à execução impediram residentes e ambulâncias de se aproximarem do jovem.
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