Na sua conta de Twitter (X), Miguel Díaz-Canel destacou que «Cuba, digna, resiliente, sem qualquer medo do império turbulento, brutal, cínico e mentiroso, voltou a derrotar o Bloqueio Genocida de que dura há seis décadas».
No mesmo contexto, denunciou que «as pressões brutais dos ianques conseguiram fazer ceder uns quantos. Mas a maioria do mundo voltou a votar ao lado de Cuba pela vida».
Esta quarta-feira, o país caribenho obteve uma nova vitória na Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque, onde 165 estados-membros votaram a favor da resolução que reclama o fim do bloqueio imposto pelos Estados Unidos à Ilha.
Pela 33.ª vez consecutiva, o mundo deixa clara a oposição ao cerco económico, comercial e financeiro que dura há mais de seis décadas, e o carácter expressivo da votação ganha relevo no contexto da brutal campanha de pressão exercida pelos Estados Unidos nos dias que a antecederam.
Desta vez, houve sete votos contra a resolução que denuncia o bloqueio, da parte de Argentina, EUA, Hungria, Israel, Macedónia do Norte, Paraguai e Ucrânia.
Registaram-se ainda 12 abstenções: Albânia, Bósnia-Herzegovina, Costa Rica, Equador, Estónia, Letónia, Lituânia, Marrocos, Moldávia, Polónia, República Checa e Roménia.
«Nenhuma campanha de mentiras chega para o poder da verdade que defendemos»
Valorizando a vitória esmagadora alcançada pelo seu país esta quarta-feira, o ministro cubano dos Negócios Estrangeiros, Bruno Rodríguez, afirmou na sua conta de Twitter (X) que «o bloqueio existe, é real e provoca um sofrimento incalculável ao povo de Cuba».
«Nenhuma campanha de mentiras chega para o poder da verdade que defendemos», declarou Rodríguez na rede social, frisando que o apoio esmagador à resolução pela 33.ª vez «evidencia a rejeição dessa política genocida que carece de sustento moral».
Outros representantes da diplomacia cubana destacaram, em diversos espaços informativos, a importância simbólica da vitória, mesmo num contexto de pressões acrescidas por parte de Washington junto dos seus aliados.
«Este dia demonstra, mais uma vez, que o bloqueio não afecta apenas um país, mas milhões de cubanos no seu direito ao desenvolvimento», declarou um especialista do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Cuba, citado pela Prensa Latina.
Embora a resolução não seja juridicamente vinculativa, constitui uma reivindicação moral, legítima e legal apoiada pela grande maioria da comunidade internacional, disse.
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