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Centrais sindicais agendam greve geral para último dia de Junho

«Diretas Já» com apoio esmagador do povo brasileiro

Vários estudos de opinião apontam para um apoio na ordem dos 90% dos brasileiros a eleições directas para a Presidência, caso Temer perca o mandato. Frente parlamentar «Diretas Já!» é apresentada amanhã e centrais sindicais agendam greve geral para dia 30.

As mobilizações pelas «Diretas Já!» têm juntado centenas de milhares de brasileiros nas ruas das principais cidades do país
As mobilizações pelas «Diretas Já!» têm juntado centenas de milhares de brasileiros nas ruas das principais cidades do paísCréditos

Os estudos de opinião, citados pelo portal Vermelho, mostram ainda a rejeição quase generalizada do governo de Michel Temer, classificado como «péssimo» por 75% dos inquiridos pela Vox Populi para a Central Única dos Trabalhadores (CUT).

A percentagem dos que dizem que a saída para a situação deve passar por eleições directas para a Presidência da República é de 89%. Num outro estudo, do Instituto Paraná, 90,6% dos brasileiros inquiridos dizem querer novas eleições.

Amanhã, dia 7, é apresentada a «Frente Parlamentar Suprapartidária por eleições Diretas» no Salão Nobre do Congresso Nacional. A Frente «Diretas Já!» junta cinco partidos (PCdoB, PSB, PSOL, PT e PDT), com 19 senadores e 131 deputados, e pretende a aprovação de uma proposta de emenda constitucional que permita a realização de eleições directas para a Presidência caso o lugar fique vago, até seis meses antes do final do mandato (actualmente, não é possível a partir do meio do mandato de quatro anos).

Nova greve geral para o final deste mês

As dez principais centrais sindicais brasileiras agendaram para dia 30 de Junho uma nova greve geral, com um dia nacional de mobilização contra as reformas laborais, que são hoje votadas na Comissão de Assuntos Económicos do Senado Federal, e de preparação para a greve geral, agendado para 20 de Junho.

Adilson Araújo, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), afirmou ao Vermelho que «o momento exige resistência e luta contra as propostas de Temer, que põem fim a direitos consagrados da classe trabalhadora e de toda a sociedade brasileira», no final da reunião de ontem, entre as organizações sindicais.

O secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre, acusou os parlamentares que suportam o governo de Michel Temer de tentarem apressar a aprovação do projecto de lei. Acrescentou ainda que o presidente golpista, «perdeu de vez a condição de governar o país», sublinhando a necessidade de se realizarem eleições directas para a Presidência.

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