Governo PSD/CDS-PP

No ano em que se assinala meio século da ocupação marroquina, 40 organizações portuguesas enviaram missiva a Montenegro a apelar à intervenção do Governo para que se concretize o direito à autodeterminação do povo saarauí.

O PCP agendou hoje um debate na Assembleia da República com o tema «Política geral, centrada na degradação da situação social do país em consequência da política de direita». Os comunistas acusam o Governo de servir os interesses de uma minoria privilegiada.

«Não tem nada a ver com ideologia», diz Ana Paula Martins, ministra da Saúde, que mais uma vez admite querer entregar unidades do SNS aos grupos privados do negócio da doença.

Embora haja razões para censurar o Governo, o Chega não tem autoridade para o fazer, considerando que partilha com o Executivo tudo o que há de pior para os interesses dos trabalhadores e das populações.

O Governo autorizou a PSP a gastar 30 milhões para a construção de centros de detenção para expulsar imigrantes. O financiamento será feito com o PRR, o plano que supostamente «visa implementar reformas e investimentos destinados a repor o crescimento económico sustentado».

Insistindo na tese de que os problemas do SNS não se resolvem a «despejar dinheiro», Ana Paula Martins usou o modelo de gestão das ULS como bode expiatório, defendendo para o serviço público um funcionamento como o dos privados.

A eventual transferência de comboios da CP para a Fertagus significará uma redução da oferta da CP muito para além do serviço suburbano das linhas de Sintra, Azambuja e Sado.

É a posição da União dos Sindicatos de Setúbal face à possibilidade de o Governo deslocar comboios da CP para a Fertagus, concessionada ao grupo Barraqueiro. Trabalhadores da CP ficaram «revoltados». 

Em mais um debate quinzenal, o primeiro-ministro optou por andar engalfinhado num triste espectáculo em vez de dar respostas concretas sobre os reais planos do seu Governo para destruir o país. 

A iniciativa do Governo, de criar um grupo de trabalho para avaliar a sustentabilidade da Segurança Social, incluindo as reformas antecipadas, aponta para a aceleração do ataque ao sistema público de segurança social.

Considerando que «a única falta de oferta que o país tem é a de casas públicas», o movimento Porta a Porta lançou uma campanha nacional que arranca este sábado no Porto.

Segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros, o Executivo mantém a posição de não reconhecer o Estado da Palestina, argumentando com a «janela de esperança» do cessar-fogo, mas cujo equilíbrio «é frágil». 

O STAL emitiu um comunicado no qual afirma que foi fruto da unidade e determinação dos trabalhadores e de alguns dos seus sindicatos, como o STAL, STML e FNSTFPS, que o Governo começou a ceder.

O primeiro-ministro foi hoje confrontado com o maior aumento dos combustíveis nos últimos três anos, considerando que não é suficiente para «provocar uma mexida do ponto de vista da acção do Governo».  Galp prepara-se para anunciar lucros recorde alcançados em 2024. 

Numa nota enviada à comunicação social, a Plataforma Cívica BA6 acusa o Governo de dar mais benesses à VINCI por esta fazer aquilo a que está contratualmente obrigada. 

O Ministério da Saúde alargou o prazo previsto no Plano de Curto Prazo de Melhoria do Acesso a Cirurgia Não Oncológico para permitir aos sectores privado e social «ajudarem» a resolver a lista de espera nacional de recuperação das cirurgias dos utentes. 

No primeiro debate quinzenal do ano ficou provado que o Governo instrumentaliza a «sensação de segurança» para não falar dos reais problemas do país.