Os trabalhadores da Fundação Inatel têm motivos para estar satisfeitos com os resultados alcançados no novo Acordo de Empresa, considera, em comunicado, a Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (Fesaht/CGTP-IN). Com a força da luta dos trabalhadores «dos últimos anos» foi possível acordar com o Inatel aumentos salariais de 2,5%, garantindo um salário mínimo de 890 euros.
No que toca aos horários de trabalho na fundação, foi também possível alcançar o compromisso de ir reduzindo, todos os anos, uma hora ao trabalho semanal, culminando num horário de 35 horas transversal a todo o universo do Inatel, em 2029. No dia de aniversário, os trabalhadores podem optar por não trabalhar presencialmente ou, no caso de terem contacto directo com utentes, podem requerer uma «tolência idêntica» compensatória.
Foi ainda possível sanar uma das discriminações que ainda vigoravam no Inatel, através da eliminação dos 11 subníveis salariais, criados, por acto de gestão, por uma administração anterior e que resultavam em salários diferentes para trabalhadores a exercer as mesmas funções.
A Fesaht considera «positivo o entendimento alcançado, mas insuficiente face às necessidades e anseios dos trabalhadores», afirmando que mais poderia ter sido alcançado «caso fosse dada mais força em torno deste processo negocial» através de mais sindicalização e organização.
Por enquanto, este novo Acordo de Empresa não travou as negociações da Fesaht «para a progressão das carreiras através do Regulamento de Avaliação de Desempenho». A federação sindical apela aos trabalhadores que se mantenham «vigilantes e apoiem a melhoria das condições de vida e de trabalho dos trabalhadores da Fundação Inatel».
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