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|Indústria

Trabalhadores da Geberit em greve

Os trabalhadores da empresa de cerâmica Geberit, em Lisboa, cumprem esta segunda-feira uma greve de 24 horas, para exigir aumentos salariais, além do fim da precariedade e da repressão anti-sindical.

Piquete de greve na fábrica no Carregado. A Geberit é um grupo multinacional suíço, especializado na fabricação e suplementos para casa-de-banho
Piquete de greve na fábrica no Carregado. A Geberit é um grupo multinacional suíço, especializado na fabricação e suplementos para casa-de-banhoCréditos / Feviccom

A greve de 24 horas, iniciada à meia-noite e que afecta a fábrica no Carregado, foi convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores de Cerâmica e Construção do Sul e Regiões Autónomas (STCCMCS/CGTP-IN).

Entre as reivindicações, os trabalhadores da Geberit exigem aumentos salariais de 4%, num mínimo de 40 euros mensais, tendo em conta os baixos salários, a subida do subsídio de refeição para 7,50 euros, bem como a passagem dos trabalhadores com vínculo precário para o quadro de efectivos.

Outros motivos apresentados passam pelo fim da repressão patronal, expressa em várias práticas de pressão psicológica e discriminação, mas também contra a crescente desregulamentação dos horários de trabalho, nomeadamente com a criação de um banco de horas de 150 horas anuais.

Nomeadamente, o STCCMCS afirma que a empresa promoveu mudanças nos turnos, querendo que «os actuais dois dias de descanso seguidos passem a um só dia, a "troco" de um "aumento" de 100 euros no subsídio de turno mensal (e acabavam com o trabalho extraordinário)».

Além disso, o sindicato acusa a Geberit de atentar contra a liberdade sindical ao coagir os trabalhadores para se dessindicalizarem, tendo até sido colocado num quadro que só quem estava no outro sindicato ou sem estrutura representativa é que teriam aumentos salariais e melhores horários.

O secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos, participou na concentração de protesto realizada esta manhã em frente à porta da fábrica.

«As empresas nunca fizeram tanto negócio na vida como nos últimos tempos. Continuam a ter lucros elevadissímos. O que querem mais? Não se justifica que uma empresa, que é uma multinacional, esteja aqui em Portugal a pagar salários desta natureza. Estamos a falar de uma empresa suiça, lá pagam estes salários?», questionou Arménio Carlos.

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