Na sua apresentação, a CAMO «caracteriza-se por contar com um grupo de colaboradores e de fornecedores altamente qualificados e em constante processo de formação, de acordo com as exigências de mercado, fazendo os mesmos parte da identidade e do crescimento que a empresa detém». O reconhecimento já está, só falta mesmo é passar das palavras aos actos.
Exercendo o seu trabalho de uma forma que a própria empresa considera ser de excelência, os trabalhadores afirmam-se cansados e revoltados com as condições laborais a que a CAMO os sujeita. As contrário do que a empresa afirma, estes trabalhadores altamente qualificados são também altamente descartáveis.
É hora de a empresa garantir «aumentos salariais dignos para todos os trabalhadores; a eliminação das discriminações salariais; a requalificação das categorias profissionais e a passagem dos trabalhadores com vínculo precário para o quadro de efectivos», pode ler-se no comunicado divulgado pela Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas (fiequimetal/CGTP-IN).
Como tal, os trabalhadores vão estar em greve todas as terças e quintas-feiras do mês de Fevereiro, realizando em todos esses dias, 1, 3, 8, 10, 15, 17, 22 e 24 de Fevereiro, uma acção de denúncia em frente às instalações da empresa, entre as 15h30 e as 16h30.
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