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Trabalhadores da FCC Environment Portugal voltam a fazer greve no dia 10 de Setembro

Depois de terem paralisado a empresa durante dois dias, os trabalhadores regressam à luta, por condições dignas e melhores salários, já no próximo mês.

Uma greve com uma adesão quase total. 
Uma greve com uma adesão quase total. CréditosDR / DR

A greve de dois dias (15 e 16 de Agosto) teve uma adesão de 100% na empresa do Marco de Canaveses, 90% na de Vila Real e de 40% em Torre de Moncorvo.

A adesão elevadíssima dos trabalhadores, que no caso do Marco de Canaveses teve os serviços completamente paralisados nestes dois dias, confirma a unidade dos trabalhadores e a disponibilidade para prosseguir a luta em defesa dos direitos e da valorização de salários e carreiras.

Está prevista uma nova greve para o próximo dia 10 de Setembro, de salientar que existe um pré aviso de greve ao trabalho suplementar por tempo indeterminado.

Os trabalhadores da FCC Environment Portugal – empresa responsável pela recolha de resíduos nos concelhos do Marco de Canaveses, Vila Real e Torre de Moncorvo – estão em luta face à recusa da administração da empresa em responder às principais reivindicações dos trabalhadores, designadamente de aumento geral dos salários (no mínimo 90 euros para todos) e de abertura de um processo negocial para a uniformização das regras laborais na empresa, a melhoria das condições de trabalho e o pleno respeito pelas normas de Segurança e Saúde no Trabalho.

«Estamos a falar de uma empresa em que há uma distinção entre trabalhadores no subsídio de refeição. Há alguns trabalhadores aqui que estão a receber do subsídio de refeição 7,01 euros e os restantes, até Maio, receberam 3,25 euros e, neste momento, estão com cinco euros, em comparação com os trabalhadores de Lousada, que estão a receber o subsídio de refeição de seis euros. Portanto, há aqui uma discriminação de trabalhadores e é por isso que nós estamos a lutar, é pelo aumento de salário, claro que sim, e pela igualdade», afirma a coordenadora do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local (STAL/CGTP-IN), Ana Moreira, ao jornal local A Verdade.

O STAL responsabiliza, em comunicado, a administração da empresa pela realização da greve, que resulta da falta de resposta concreta às reivindicações dos trabalhadores, cujo poder de compra se tem degradado nos últimos anos em face dos baixos salários praticados na empresa, que não permitem acompanhar o agravamento do custo de vida, com o preço dos bens alimentares e energia a subir de forma brutal.

A Direção Regional do Porto do STAL reitera que está nas mãos do Conselho de Administração da FCC Environment Portugal encetar um processo negocial sério com o Sindicato e os trabalhadores, que estão conscientes do impacto negativo desta paralisação na recolha dos resíduos urbanos, no concelho de Marco de Canavezes, mas que é, única e exclusivamente, da responsabilidade da empresa.

«Se a empresa nos quiser ouvir, nós estamos dispostos a um diálogo para chegar a um bom porto. Este já é o segundo pré-aviso de greve, o primeiro foi retirado porque a empresa tentou realizar uma reunião para entrar em acordo, que não valeu de nada, não foi benéfica», refere o delegado sindical da FCC de Marco de Canaveses, José Teixeira, ao jornal A Verdade.

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