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A manifestação congrega os trabalhadores da Câmara Municipal de Almada (CMA), do SMAS de Almada, do WEMOB (empresa municipal de mobilidade) e de todas as Juntas de Freguesia do concelho.

Em comunicado, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional, Empresas Públicas, Concessionárias e Afins (STAL/CGTP-IN) espera que a força destes trabalhadores seja «demonstrada em mais um momento de unidade em torno dos direitos e de exigência de resolução dos problemas» que os afectam a todos.

No imediato, os trabalhadores almadenses exigem «a integração das 39 auxiliares de acção educativa dos Jardins de Infância da Rede Pública de Almada, prestes a ser despedidas pelo Executivo da Câmara Municipal», a «aplicação do suplemento de penosidade e insalubridade», assim como a abertura de um processo de diálogo «sério» sobre o processo de transferência de competências.

É igualmente indispensável, neste momento, interromper «a privatização do centro de contacto e do sector das leituras nos SMAS de Almada».

Noutros casos, os problemas parecem ter já assumido uma condição crónica: é necessário o «reforço de pessoal, numa perspectiva de diminuição da sobrecarga», pôr termo ao «clima de intimidação, desorganização e desorientação nos serviços da CMA» e acabar com a «precariedade nas Juntas de Freguesia, com destaque para a Charneca de Caparica, que a tem generalizada para funções que são permanentes».

 Só de «braço dado, pelos direitos de todos, é que afirmamos os caminhos que importa percorrer», reforça o STAL. O percurso começa amanhâ, dia 17 de Março, às 10h, na Praça da Portela, seguindo depois para o Chalé Ribeiro Teles, junto ao jardim da Cova da Piedade.