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|carreiras médicas

FNAM: médicos não descartam novas greves em Agosto

Foi preciso chegar ao último dia de negociações, 14 meses depois, para o ministro da Saúde decidir «finalmente» apresentar uma parca proposta de valorização das carreiras médicas. FNAM mantém greve para 5 e 6 de Julho.

Concentração em frente ao Ministério da Saúde, no início da greve nacional de dois dias (8 e 9 de Março de 2023), convocada pelos sindicatos dos médicos do Norte, da Zona Centro e da Zona Sul, estruturas que integram a Federação Nacional dos Médicos (FNAM). 
Concentração em frente ao Ministério da Saúde, no início da greve nacional de dois dias (8 e 9 de Março de 2023), convocada pelos sindicatos dos médicos do Norte, da Zona Centro e da Zona Sul, estruturas que integram a Federação Nacional dos Médicos (FNAM). CréditosAndré Kosters / Agência Lusa

«Depois de dez anos de desvalorização salarial e de perda de poder de compra, depois do importante, mas árduo, combate à pandemia de COVID-19, os médicos precisam de uma resposta» que o Ministério da Saúde do Governo PS não soube, ainda, dar.

O último processo negocial foi disso exemplo: quase 20 reuniões realizadas em mais de 14 meses (e 13 reunião canceladas pelo ministro Manuel Pizzaro) sem que a tutela tenha apresentado qualquer medida significativa. No último momento, o Governo PS acabou por anunciar um conjunto de propostas, nomeadamente para os Cuidados de Saúde Primários.  Foi possível iniciar a discussão de «aspectos técnicos fundamentais» que já deviam ter sido resolvidos no início de todo o processo.

Por outro lado, a proposta de valorização do trabalho médico e de um regime de dedicação «não vão ao encontro de um princípio fundamental: a valorização do trabalho» destes profissionais, defende a Federação Nacional dos Médicos (FNAM). O trabalho médico não pode depender de «bónus, subsídios e objectivos», tem de ser uma valorização salarial significativa «para todos os médicos, independentemente do seu grau de carreira, especialidade ou tipo de contrato».

A federação rejeita, liminarmente, a possibilidade de excluir (como está patente na proposta do Governo PS) «os médicos internos – um terço da força de trabalho médico no SNS –, os médicos das Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados, boa parte dos médicos hospitalares e os médicos de Saúde Pública»: «um acordo terá de englobar todos os médicos, sem excepção», afirma a FNAM.

Em comunicado, a FNAM anunciou a intenção de manter a greve dos dias 5 e 6 de Julho e coloca a forte possibilidade de realizar, já em Agosto, um novo período de paralisações. A federação continua, também, a disponibilizar uma minuta para que os médicos tenham dispensa do trabalho extraordinário além das 150 horas anuais, outra forma de luta pelos direitos destes profissionais.

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