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CGD. Greve ao trabalho extraordinário até 18 de Março

Os trabalhadores do Grupo Caixa Geral de Depósitos (CGD) vão prolongar a greve às horas extraordinárias pela implementação nos locais de trabalho do controlo do horário através do registo electrónico. 

Os créditos concedidos a actividades especulativas durante anos são, agora, um dos maiores entraves ao desenvolvimento do banco público
Os créditos concedidos a actividades especulativas durante anos são, agora, um dos maiores entraves ao desenvolvimento do banco públicoCréditosMário Cruz / Agência Lusa

Em comunicado, o Sindicato de Trabalhadores das Empresas do Grupo Caixa Geral de Depósitos (STEC), organização mais representativa dos trabalhadores do Grupo CGD, informa que renovou o prazo da greve às horas extraordinárias (que terminou a 18 de Fevereiro) até 18 de Março.

«Entendemos que se mantêm os pressupostos que levaram ao pré-aviso de greve às horas extraordinárias, onde destacamos o facto de a CGD, ao contrário do que transmitiu ao STEC, ainda não ter implementado em todos os locais de trabalho o controlo do horário de trabalho através do registo electrónico, garantindo o reconhecimento do trabalho prestado», sublinha a organização sindical, acrescentando que os trabalhadores vão continuar a cumprir as sete horas de trabalho diário que constam do Acordo de Empresa (AE).

Em 30 de Dezembro, os trabalhadores da CGD estiveram em greve contra a proposta de actualização salarial apresentada na altura pela administração do banco, de cerca de 0,4%. Os trabalhadores cumpriram também uma greve às horas extraordinárias, também convocado pelo STEC, pelo pagamento de todo o trabalho suplementar e por relógio de ponto electrónico nas agências.

Ao invés dos 0,4% propostos pela administração do banco público, que o STEC classificou de «insultuosa» e «vergonhosa», tendo em conta os resultados do grupo, o acordo alcançado prevê que os salários serão aumentados, em média, em 0,9% em 2021, e em 0,92% em 2022, com retroactivos a Janeiro de cada ano. 

Entretanto, na semana passada o sindicato veio esclarecer que o salário mínimo no banco público é de 876 euros brutos, e não de 1359 euros, conforme avançou a administração liderada por Paulo Macedo, e que o STEC classificou de «grosseira mistificação da realidade».

Também a Comissão de Trabalhadores da CGD acusou o banco público de passar uma «imagem fabricada cuja estratégia é a de colocar os trabalhadores da CGD numa posição fragilizada perante a opinião pública, rotulando-os como um universo de trabalhadores privilegiados, com salários acima da média e prémios invejáveis».

Entre 2020 e os primeiros nove meses de 2021, a CGD alcançou um resultado próximo dos mil milhões de euros, que possibilitou a entrega ao Estado de um dividendo extra de 300 milhões de euros. No final de 2021, a Caixa Portugal tinha 6177 trabalhadores, menos 67 do que em 2020. 


Com agência Lusa

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