Saara Ocidental

Membros da marcha solidária, Frente Polisário, organizações de direitos humanos e de defesa dos presos saarauís denunciaram a expulsão de 14 franceses e espanhóis por parte das autoridades marroquinas.

Diplomatas de Argélia e Cuba declararam na capital argentina o apoio ao povo saarauí ao intervir como convidados na Conferência Internacional de Jornalistas e Meios de Comunicação Solidários com a Causa Saarauí.

A capital timorense acolheu, esta semana, uma conferência solidária com o povo saarauí, que antecedeu a celebração do Seminário Regional do Comité de Descolonização da ONU.

De Alicante, no Estado espanhol, partiu esta terça-feira a «Caravana da Paz» com ajuda humanitária, enquanto em Havana os jornalistas da Ilha reafirmaram o apoio à soberania saarauí.

O governo venezuelano entregou à RASD uma doação de material escolar. Em Itália, foi inaugurada uma mostra fotográfica solidária, enquanto em França prossegue a «Marcha pela Liberdade».

Num encontro com o enviado especial da ONU, o executivo argelino defendeu que a via para acabar a descolonização do Saara Ocidental passa pelo reinício de negociações directas entre as partes em conflito.

O espancamento de uma jornalista e de uma defensora dos direitos humanos saarauís, na cidade ocupada de El Aiun, é apontado como parte da «campanha frenética de repressão» por parte das forças marroquinas.

No ano em que se assinala meio século da ocupação marroquina, 40 organizações portuguesas enviaram missiva a Montenegro a apelar à intervenção do Governo para que se concretize o direito à autodeterminação do povo saarauí.

A Argélia, que apoia a autodeterminação do povo saarauí, afirmou que a visita de uma ministra francesa, esta segunda-feira, aos territórios ocupados se reveste de «particular gravidade».

Associações solidárias e deputados forais receberam em Pamplona, esta quarta-feira, a delegação basca que Marrocos expulsou de El Aaiun, nos territórios ocupados do Saara Ocidental.

O Observatório Saarauí dos Recursos Naturais congratulou-se com a confirmação, por parte da Comissão Europeia, de que o Saara Ocidental não é abrangido pelo acordo de aviação UE-Marrocos.

A Conferência Internacional de Solidariedade com o Povo Saarauí terminou com um apelo aos movimentos solidários para que reforcem o seu empenho e apoio à «legítima luta do povo saarauí».

A Frente Polisário condena a «tendência de certas potências para fugir à legalidade internacional» e destaca o caso de França, pelo apoio explícito às políticas de ocupação e anexação.

Em comunicado, o governo saarauí acusou o Reino de Marrocos de ser responsável pela morte de um cidadão saarauí de 58 anos e exigiu uma investigação internacional independente.

Numa conferência organizada pela delegação da Frente Polisário e a Federação Estatal de Instituições Solidárias com o Saara, foram decididas várias linhas de acção com vista a reforçar o apoio à causa saarauí.

Os subscritores da iniciativa promovida por João Oliveira reclamam o cumprimento da decisão de suspender a importação de produtos originários do Saara Ocidental e apelam a negociações com a Frente Polisário.

A Plataforma Latino-Americana e Caribenha de Solidariedade com o Povo Saarauí (Placso) lamenta a decisão do governo equatoriano de suspender o reconhecimento da República Árabe Saarauí Democrática (RASD).

Mais de uma centena de personalidades, sobretudo latino-americanas, subscreveram um documento em que se pede ao presidente brasileiro que «corrija» o alinhamento do seu país com Marrocos.