repressão sindical

O objectivo do município de Penafiel (PSD/CDS) era o de forçar a desmarcação do plenário do STAL/CGTP para depois das eleições autárquicas. Mesmo com o acesso às instalações bloqueado, trabalhadores realizaram a acção na rua.

Dois trabalhadores da Comissão Sindical do STAL/CGTP-IN foram alvo de alterações «unilaterais» de horário na Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Sousel. Protesto convocado para dia 3, pelas 11h.

O momento é de «convergência» na luta pela rejeição do pacote laboral – «um assalto aos direitos dos trabalhadores e uma afronta à Constituição», defendeu a CGTP-IN nas manifestações que juntaram milhares em Lisboa e Porto.

A Intelcia não cumpriu nenhuma das suas obrigações legais, mas isso não impediu o Sinttav/CGTP de trazer muitas centenas de trabalhadores ao plenário nacional. Greves parciais convocadas para Outubro e greve de 24h em Novembro.

Identifica-se como «empresa feliz», embora o Sinttav/CGTP a acuse de «grosseiras violações» da lei. A RHmais, que presta serviços à NOS e à Vodafone, descontou o salário dos trabalhadores que participaram num plenário.

Os moderadores de conteúdo são expostos a conteúdos «violentos e explícitos nas redes sociais sem protecção ou apoio psicológico digno», denuncia o CESP/CGTP. «Podem comprar prémios de “bom patrão” mas não compram a nossa dignidade».

O plenário convocado pelo Sintaf/CGTP foi proibido pelo BNP Paribas, o que obrigou o sindicato a chamar a polícia. Advogado do banco ameaçou as centenas de trabalhadores que aderiram com processos disciplinares.

Em dia de protesto nacional da administração local, trabalhadores da autarquia de Gondomar (PS) informaram o STAL/CGTP de que, em vários momentos, são «obrigados a trabalhar 13 a 19 dias consecutivos, sem qualquer folga». 

Na última concentração de uma greve que «cresceu» todos os dias (26 a 28 de Maio), a autarquia de Almada chamou a polícia para impedir o protesto dos trabalhadores da WEMOB, que construíam uma estrutura temporária.

O SHN/CGTP-IN já apresentou queixa-crime. Trabalhadores sindicalizados na Misericórdia de Vila Verde recebem um subsídio de alimentação menor e são os únicos a auferir o salário mínimo, por opção do provedor.

A prática fez o CESP convocar acções de luta pelo país para o próximo 23 de Agosto para reivindicar os seus direitos constitucionais.

A denúncia é feita pelo STAL que acusa a Tratolixo de querer impor a «lei da rolha» e negar a liberdade sindical depois de um delegado sindical ter sido ameaçado por ter prestado declarações a uma televisão. 

Ameaçou, cumpriu e... saiu derrotada. Nas greves nos dias 27 de Março e 1 de Maio na DHL, o patronato marcou faltas injustificadas a quem aderiu. Agora, o CESP/CGTP forçou a empresa a voltar atrás.

«O acosso sindical está no ADN da Amazon», afirmou o LAB em Bilbau, numa concentração para denunciar a perseguição aos trabalhadores que lutam por melhores condições no centro logístico biscainho.

Depois de, no final de Abril, a administração da DS Smith Paper em Viana do Castelo ter chamado a polícia para atacar o piquete de greve, os trabalhadores voltam a paralisar de 8 a 11 de Maio, sem medo.

A adesão quase total à greve na DS Smith Paper paralisou a produção. Amedrontados, patrões da fábrica em Viana chamaram a polícia para tentar quebrar, sem sucesso, a luta dos trabalhadores. Nova greve agendada de 8 a 11 de Maio.

No passado dia 1 de Abril os trabalhadores da Faurecia de Bragança realizaram uma greve por melhores salários e concentraram-se no exterior da fábrica. Hoje, exatamente uma semana antes do 25 de Abril, o sindicato foi impedido de entrar na empresa. 

Segundo a denúncia do Sindicato de Hotelaria do Norte, o director do Hotel NH Collection Porto rasgou a informação sindical que se encontrava no quadro da empresa. Após queixa, o hotel foi obrigado a repor a propaganda arrancada.