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As greves e manifestações continuam na Colômbia, depois da ruptura das negociações com o governo de Duque, acusado de não cumprir o pré-acordo para garantir o direito ao protesto e desmilitarizar o país.

Considerando que as negociações «falharam», a Fectrans volta a apresentar um pré-aviso de greve parcial para o dia 24 de Junho.

Os trabalhadores da fábrica da Super Bock em Matosinhos vão fazer greve contra a política de aumento salarial zero da mesma administração que distribuiu 40 milhões de euros aos accionistas.

Os trabalhadores do Parque da Floresta – Golfe Santo António, descontentes com a insolvência que se arrasta, estiveram paralisados para exigir aumentos salariais e renovação de instrumentos de trabalho.

Esta quarta-feira, milhares de pessoas vieram novamente para as ruas do país sul-americano em protesto contra o governo de Iván Duque, que insiste em bloquear as negociações com o Comité de Greve.

No sector dos Transportes, trabalhadores de várias empresas decidiram avançar para a greve, em defesa da negociação colectiva e de aumentos salariais. O mesmo se aplica aos trabalhadores da Super Bock.

Para dar continuidade à luta que foi iniciada a 14 de Maio, os trabalhadores da Amtrol-Alfa decidiram voltar à greve no próximo dia 2 de Junho, contra a atitude da administração.

Ao anunciar que irá proceder à requisição civil no âmbito do ciclo de greves dos inspectores do SEF, o Governo «atenta gravemente e de forma inaceitável contra o direito à greve», afirma a Intersindical.

Os trabalhadores dos serviços de alimentação e limpeza dos hospitais estarão em greve, esta segunda-feira, contra o arrastamento do processo negocial de revisão do acordo de empresa e por aumentos salariais.

A adesão de uma grande maioria dos trabalhadores destas empresas à greve desta quinta-feira vem dar força às reivindicações de valorização salarial e de uma nova política para o sector ferroviário.

«Vale sempre a pena lutar», destacou o STIM num comunicado sobre a conclusão das negociações do caderno reivindicativo para 2021, na sequência da vontade expressa pelos trabalhadores em luta.

Sem actualização salarial há vários anos e sem terem recebido a totalidade do salário de Abril, os trabalhadores do Golfe Santo António, no Algarve, marcaram três dias de greve para o início de Junho.

Os trabalhadores da Santa Casa da Misericórdia de Guimarães marcaram três dias de luta, com greve e manifestações, como forma de protesto contra as más condições de trabalho.

Esta dupla jornada de luta nos armazéns de Valongo, Torres Novas e Vialonga espelhou o descontentamento com a política de baixos salários praticada pela empresa.

As greves na Transtejo e na Soflusa registaram uma adesão quase total esta quinta-feira, que levou à paralisação de toda a actividade destas empresas em vários períodos do dia.

Na primeira greve nacional desde o começo da pandemia, os trabalhadores da administração pública afirmaram que não vão desistir de uma verdadeira negociação e de ver cumpridos os seus direitos.

Agentes do Esmad atacaram manifestantes que se mobilizaram esta quarta-feira no contexto da greve geral, que dura há 23 dias. O Comunes acusou Duque de temer ouvir o povo que confronta o seu governo.

Os trabalhadores da Administração Pública estão em luta esta quinta-feira, com uma greve e uma concentração, pela valorização dos salários e das carreiras.