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Ignorando as «pressões», trabalhadores da CME não desistem da greve

Os trabalhadores da CME, empresa de construção e manutenção electromecânica, decidiram, em plenário, realizar uma greve durante o dia de amanhã, 13 de Maio, contra a repressão patronal e por aumentos salariais.

Tendo em conta o actual quadro de aumento significativo do custo de vida (de acordo com dados publicados hoje, 12 de Maio, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), dois terços da população portuguesa já está a perder poder de compra salarial), é «inconcebível» que a CME se tenha recusado a responder a qualquer dos ofícios entregues pelo sindicato.

O objectivo do Sindicato Das Indústrias Eléctricas Do Sul e Ilhas (SIESI/CGTP-IN) era abordar alguns dos problemas ligados às condições de trabalho na empresa, com cerca de mil trabalhadores, que nem sequer deu qualquer resposta sobre o caderno reivindicativo apresentado no início do ano.

A esta situação, acrescem as repetidas denúncias, por parte de vários trabalhadores, sobre as pressões que são exercidas pela CME para impedir que os trabalhadores adiram à greve, colocando vários «obstáculos à organização dos trabalhadores, constitucionalmente consagrada» na lei.

O SIESI denuncia ainda «a tentativa de despedimento do delegado sindical recentemente eleito pelos trabalhadores», uma situação que o sindicato já está a acompanhar judicialmente.

Neste contexto, os trabalhadores definiram, em plenário, uma greve de 24h no dia 13 de Maio, exigindo: «o aumento geral dos salários e a aplicação de um salário mínimo na empresa nos 900 euros; a eliminação das discriminações e o respeito pelo princípio de que a «trabalho igual, deve corresponder salário igual»; o aumento do subsídio de alimentação para os nove euros diários; uma resposta da entidade patronal ao caderno reivindicativo e a imediata anulação do despedimento do delegado sindical, em respeito pela liberdade sindical».

Os trabalhadores, com o apoio do SIESE, vão realizar duas concentrações durante o dia de greve, uma às 7h, em frente ao estaleiro de Carnaxide e outra às 10h, em frente à sede da empresa no Lagoas Park, em Oeiras. Um dos principais clientes da CME é a EDP.

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